A coligação integrada por Portugal adotou uma posição contrária a Estados-membros como a Alemanha, Áustria, Dinamarca e Países Baixos, que consideram que o bem-estar animal deve ser tido como prioritário.
Quando no Parlamento Europeu há uma luz de esperança no sentido de ser posto fim ao transporte de animais vivos por via marítima, o Governo português consegue surpreender – pela negativa! – colocando-se precisamente do lado oposto da barricada.
Foi assim, pela mão da atual ministra da Agricultura, que na semana passada, numa reunião do Conselho de Agricultura e Pescas, em Bruxelas, entendeu não só promover a inclusão do tema na agenda de trabalhos como fazê-lo no sentido de que milhares de animais continuem a ser diariamente transportados em condições indescritíveis e insalubres para serem abatidos, ao arrepio de todo e qualquer princípio de bem-estar animal e de saúde pública.
Só em 2019, mais de 1,6 mil milhões de animais vivos (ovinos, bovinos, aves de capoeira e suínos) foram transportados através da União Europeia (UE) e para além das suas fronteiras para fins comerciais. As condições durante estas viagens variam […]