A Confagri congratulou-se hoje com a nomeação do novo secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Caleia Rodrigues, lembrando que se está a viver um “período crucial” no setor agrícola.
“Com a nomeação do novo secretário de Estado da Agricultura encerra-se um período que tem vindo a gerar alguma instabilidade no setor e o acumular de muitas incertezas”, refere a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal em comunicado, assinalando que se está a viver um “período crucial” no setor agrícola.
E prosseguiu: “A Confagri sempre se manifestou no sentido de que o lugar vago na Secretaria de Estado da Agricultura tinha de ser rapidamente preenchido, pois estamos a viver um período crucial no setor agrícola, nomeadamente na elaboração de uma nova legislação decorrente da reforma da PAC aprovada nos finais do ano passado e no início, a partir de 1 de março, das candidaturas aos apoios ao rendimento dos agricultores”.
A confederação espera manter nestes “tempos de grande exigência” que atualmente se vivem uma “cooperação profícua e estreita” com o novo titular da pasta.
Além disso, deseja um “desempenho com sucesso” ao novo secretário de Estado, “em prol do desenvolvimento e modernização” da agricultura portuguesa.
Na terça-feira, uma nota publicada no ‘site’ da Presidência da República indicava que o agrónomo Gonçalo Caleia Rodrigues é o novo secretário de Estado da Agricultura.
Gonçalo Caleia Rodrigues substituiu no cargo Carla Alves, que se demitiu a 05 de janeiro poucas horas depois de ter tomado posse, na sequência de um processo judicial envolvendo o seu marido e ex-autarca em Vinhais.
Nascido no Porto em 1981, Gonçalo Caleia Rodrigues é doutorado em Engenharia dos Biossistemas, pelo Instituto Superior de Agronomia, e tem uma pós-graduação em gestão, da Nova School of Business and Economics, de Lisboa.
O novo secretário de Estado foi vice-presidente do Instituto Superior de Agronomia, instituição onde foi professor auxiliar.
O cargo de secretário de Estado da Agricultura estava vago desde 05 de janeiro, quando Carla Alves se demitiu 25 horas após tomar posse.
Carla Alves justificou não dispor de “condições políticas e pessoais” para iniciar funções, depois de noticiado o arresto de contas bancárias conjuntas que tinha com o marido.