Terça-feira deixou a CAP de fora da comissão de acompanhamento da Política Agrícola Comum, dois dias depois foi desmentida pela Coesão sobre a inclusão de um vice-presidente que fale pelo setor nas CCDR. “Erros graves” que se somam ao rol de argumentos para Eduardo Oliveira e Sousa pedir a saída de Maria do Céu Antunes.
Primeiro foi um despacho para definir as estruturas de acompanhamento do Plano de Execução da Política Agrícola Comum (PEPAC) que excluía a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) – a maior e mais representativa do setor, a única com assento permanente na Concertação Social. Depois, o desmentido da ministra da Coesão ao que afirmara Maria do Céu Antunes sobre o peso e relevância que o setor irá ter (ou não) com a extinção das Direções Regionais da Agricultura (DRA) e sua integração nas CCDR. Em dois dias, a ministra da Agricultura foi novamente posta em xeque por “erros sucessivos”, que deixam a CAP incrédula sobre a sua continuidade.
“A ministra da Agricultura republicou o despacho, incluindo agora a CAP, como tinha sido nossa exigência”, explica ao Dinheiro Vivo Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da confederação que agrega quase 300 associados do setor primário. A tutela atribuiu a omissão a um “lapso de publicação alheio ao Ministério da Agricultura e da Alimentação”, republicando o despacho corrigido a 15 de fevereiro. Agora incluindo a CAP e apagando a Associação das Mulheres Agricultoras de Portugal (AMAP), instituição que está extinta há uma década, mas surgia logo à cabeça na lista original de instituições de acompanhamento do PEPAC. A AMAP foi retirada, mas foi preciso “a CAP informar que essa associação tinha sido extinta há dez anos”, frisa o presidente da confederação.
A CAP vê ainda mais problemas no documento. “O despacho que cria o comité de acompanhamento do PEPAC […]