Do porco malhado à abelha. Estas são as 51 espécies tipicamente portuguesas

Existem ainda cavalos, cães e galinhas. Algumas espécies estão ameaçadas, outras são famosas nos EUA. É essencial protegê-las até porque previnem incêndios.

Com pouco mais de 218 km de largura e 561 km de comprimento, apesar de ser um dos países mais pequenos da Europa, Portugal continental tem várias espécies exclusivas. Estes animais surgiram no nosso território e só existem cá. São 51 raças muito diferentes. Há umas que se distinguem pela cor original do pelo, como o porco malhado de Alcobaça, que tem manchas pretas e brancas, e outras, como o cão de água – famoso por ter sido o escolhido pelo antigo Presidente dos EUA, Obama –, que tem membranas entre os dedos até à ponta, o que os torna ótimos nadadores.

Uma das mais faladas – e agora por bons motivos, já que foi reintroduzida com sucesso no Norte do País – são os cavalos de raça sorraia. Existem apenas 200 e no fim do século XX estiveram em risco de extinção. A Rewilding – projeto de preservação do ecossistema desenvolvido no Grande Vale do Côa (região do Noroeste de Portugal que se estende desde o rio Douro no Norte até às montanhas da Malcata no Sul) – conseguiu reintroduzir com sucesso 21 sorraias distribuídos por duas áreas: Vale Carapito e o Ermo das Águias. Um dos grandes objetivos desta associação é devolver os grandes herbívoros à natureza, porque são essenciais para limpar a região e não só. Estes cavalos ajudam outros animais como os coelhos e perdizes, porque limpam os campos e até os protegem de grandes predadores.

Nuno Forner, da Zero (Associação Sistema Terrestre Sustentável), explica a importância para os ecossistemas de conservarmos estes animais. “Muitas destas espécies tinham um papel importante no transporte e no trabalho rural e hoje têm e podem ter um importante papel […]

Continue a ler este artigo no Sábado.


Publicado

em

,

por

Etiquetas: