Há um novo fundo florestal que quer restaurar hectares em risco para a captura de 750 mil toneladas de carbono

Até ao final do primeiro semestre, o LAND quer angariar 50 milhões de euros para pôr em curso o projeto de restauração de florestas e captura de carbono.

Nasceu um novo fundo com a missão de contribuir para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, promovendo a proteção, conservação da floresta e a captura de carbono em território nacional.

O LAND (Life and Nature Development) que recebeu, no passado dia 23 de fevereiro, a aprovação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem a intenção de investir numa área de até 200.000 hectares em zonas em risco de desertificação e terrenos que tenham sofrido com incêndios nas últimas décadas. Com este patamar na mira, este fundo florestal espera ser capaz de capturar até 750.000 toneladas de carbono biodiverso por ano. Para o projeto arrancar, o LAND estabeleceu como objetivo angariar 50 milhões de euros até ao final do primeiro semestre.

“A aprovação do fundo surge num bom timing. Desde o Acordo de Paris que os mercados de carbono se têm vindo a desenvolver cada vez mais e o próprio Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, das Nações Unidas, diz expressamente que só se será possível alcançar a neutralidade carbónica até 2050 com uma ajuda dos offsets“, isto é, a captura de carbono, explica Ângela Lucas, jurista e gestora do fundo, ao Capital Verde.

A apresentação do LAND acontece no dia em que Portugal apresenta o seu mercado de carbono voluntário, uma iniciativa que complementa o mercado que já existe a nível europeu, e que tem o mesmo […]

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