No passado mês de outubro, o nosso vice-presidente, Mário Guarda, apresentou a carta demissão do cargo que ocupava na APIC e também do cargo de tesoureiro da FILPORC.
Eram cargos não remunerados, eram ocupações que lhe davam trabalho, diria, que eram funções dispendiosas, mas do seu tempo. Do tempo que se entrega voluntariamente, graciosamente em prol do setor associativista, que é como dizer, em prol do setor da carne.
Ainda assim, apesar de serem cargos, que em regra, não se aufere qualquer vencimento, como no caso concreto, são cargos que às vezes podem toldar as mentes de alguns que julgam ficar em patamares superiores.
Mas o Mário Guarda, não! Enquanto dirigente das organizações associativistas, teve sempre um papel importante, porque deu sempre de si, do seu saber, do seu tempo, para que estas organizações cumprissem com a sua missão, mas de forma modesta e despretensiosa, como ele diz muitas vezes, “sem frescuras”.
Poucos se apercebem do tempo que os dirigentes dão à causa do associativismo, tempo e empenho que o Mário deu de forma abnegada.
Naturalmente que importa ter um quadro de pessoal remunerado nas associações e que seja proativo, mas sem o apoio incondicional dos dirigentes (voluntários) nenhum objetivo poderá ser concretizado.
Os dirigentes das associações têm outras atividades às quais têm mesmo de dedicar tempo, têm empresas e precisam de desenvolver as suas áreas de negócio. Precisam de rentabilizar as suas empresas, fazê-las crescer e sobretudo, neste contexto atual de desnorte que se vive, mantê-las vivas! Por esta razão, dispõem de pessoal técnico com competências que forneça a informação já analisada de forma que não lhes ocupem tempo desnecessário.
Ainda assim, conseguimos ter pessoas, eu diria, grandes pessoas, que se entregam a organizações que se dedicam aos outros, tal como Mário o fez, durante todo o tempo em que foi dirigente.
Não poderíamos assim deixar de fazer a nossa inevitável homenagem ao dirigente Mário Guarda, expressando os nossos sinceros agradecimentos!
Um bem-haja, Mário!
Montijo, 6 de janeiro de 2023.
O presidente da APIC, Carlos Ruivo.
Fonte: APIC