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A Mercadona aumenta o investimento em 46%, chegando aos 2.200 milhões de euros, e fatura 25.500 milhões de euros, mais 5% do que no ano anterior

  • No passado dia 2 de julho, a Mercadona alcançou um marco histórico com a abertura do seu primeiro supermercado em Portugal, ao qual se somaram mais 9, concluindo o ano com 10 lojas abertas, 900 colaboradores e mais de 300 fornecedores portugueses, após investir 150 milhões de euros em 2019 e contribuir para a criação de riqueza em Portugal através dos 11 milhões de euros, pagos em impostos suportados e cobrados pela Irmãdona Supermercados S.A. (a sociedade que a empresa criou em Portugal).
  • A Mercadona terminou 2019 com um total de 90.000 colaboradores com contrato efetivo, depois de criar 4.200 novos postos de trabalho estáveis e de qualidade, dos quais 600 em Portugal; uma rede de 1.636 supermercados (10 em Portugal) e um total de 1.400 fornecedores especialistas, 300 deles em Portugal.
  • A empresa deu seguimento ao crescimento partilhado e distribuiu o lucro total gerado em 2019 da seguinte forma: 340 milhões de euros entre os colaboradores em prémios por objetivos; 282 milhões para a Sociedade através de impostos, com uma taxa efetiva de 18%; 493 milhões reinvestidos na empresa como recursos próprios; e 130 milhões de euros entre os seus nove acionistas através de dividendos. Tudo isto representou um crescimento do lucro líquido da empresa para 623 milhões de euros, mais 5% do que no ano anterior.
  • Em 2019, continuando o trabalho desenvolvido na última década, Juan Roig y Hortensia Herrero reinvestiram e partilharam com a sociedade uma importante parte dos dividendos que receberam no seu património pessoal. Em concreto, 50 milhões de euros, através do Projeto Legado nas suas diferentes iniciativas: Marina de Empresas, Fundação Trinidad Alfonso, Valencia Basket Club, L’Álqueria del Basket, Licampa 1617 (Valencia Arena) e Fundación Hortensia Herrero. Em 2020 têm previsto partilhar e investir 76 milhões de euros.

A Mercadona, empresa de supermercados físicos e de venda online, aumentou o seu investimento em 46% em 2019, para 2.200 milhões de euros. Este investimento, realizado com base em recursos próprios, integra o plano de transformação 2018-2023 da empresa, para impulsionar um modelo mais digital, produtivo, socialmente responsável e sustentável, focado na promoção da prosperidade partilhada e consciente da sua responsabilidade em contribuir para a melhoria do contexto social e económico.

Em 2019, e graças à sua determinação em surpreender os “Chefes”, como a Mercadona denomina internamente os seus clientes, a empresa registou uma melhoria nas vendas consolidadas em superfície constante de 5%, no valor de 25.500 milhões de euros. Igualmente, como consequência do seu compromisso para com a satisfação do “Chefe”, com a introdução de novos produtos e melhorias constantes do serviço e qualidade ao melhor preço, a empresa aumentou uma média de mais de 80 talões por loja e por dia em média, representando um crescimento acumulado em três anos de 205 talões por dia nas lojas.

Durante esses 12 meses, a Mercadona abriu 46 supermercados, dos quais 10 em Portugal, e encerrou 46 lojas que, devido às suas características, não podiam ser ajustadas ao seu novo modelo mais eficiente e sustentável, finalizando o ano com um total de 1.636 supermercados. De igual forma, deu continuidade ao processo de renovação da sua rede de supermercados e fechou o ano com 800 supermercados com o Novo Modelo de Loja Eficiente (Loja 8), depois da renovação de 351 lojas. Consciente da procura dos seus clientes por produtos de proximidade, que garantam uma maior frescura e qualidade ao sortido, com a estratégia de Frescos Global integrou em mais de 1.300 supermercados todas as melhorias e inovações das secções de frescos.

Neste processo de adaptação constante às necessidades dos clientes, destacam-se 319 supermercados, entre os quais todas as lojas de Portugal, que incluem a nova secção “Pronto a Comer”, que também reforçou o seu sortido com novos pratos locais e com a incorporação de bebidas frias e quentes. Dentro de algumas lojas, a empresa criou ainda uma zona com mesas e cadeiras para que os “Chefes” possam consumir produtos adquiridos no supermercado. Esta iniciativa foi uma grande oportunidade para mais de 120 novos fornecedores especialistas se juntarem ao projeto aberto porque, de acordo com Juan Roig, “para nos adaptarmos a novas soluções, oferecermos pratos locais e garantirmos a qualidade todos os dias, vamos precisar de mais fornecedores especialistas”.

A necessidade de especialização levou a Mercadona a evoluir para o conceito de Fornecedor Totaler, iniciado no ano passado, e a dar continuidade à construção de um projeto aberto e socialmente responsável, que aporta agilidade e conhecimento partilhado. A empresa concluiu o ano a colaborar com 1.400 fornecedores especialistas, cuja especialização permitiu que a empresa oferecesse produtos nascidos da experiência de coinovação com o cliente e com um objetivo irrenunciável: qualidade, qualidade, qualidade e, sobretudo, qualidade enquanto chave diferenciadora do sortido.

Um feito histórico para a Mercadona, a internacionalização para Portugal

A 2 de julho de 2019, a Mercadona alcançou um novo marco na sua história, com a abertura do seu primeiro supermercado em Portugal, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. Com esta abertura, à qual se somaram nove lojas – as duas últimas em dezembro -, localizadas nos distritos de Porto, Braga e Aveiro, a empresa tornou realidade o seu processo de internacionalização, anunciado em 2016 e que se construiu durantes estes três anos graças ao esforço e dedicação de 900 colaboradores e mais de 300 fornecedores portugueses.

A colaboração diária de todos contribuiu para a definição de um sortido para e com o “Chefe” português e para alcançar, neste primeiro ano, uma faturação total superior a 32 milhões de euros. A empresa continuou o forte esforço de investimento no desenvolvimento deste projeto, superior a 220 milhões de euros desde o início da expansão. Deste total, 150 milhões de euros foram investidos em 2019, tendo tido como destino a abertura das lojas, a aquisição de novos terrenos e o arranque do Bloco Logístico da Póvoa de Varzim, entre outros.

Além disso, a empresa contribuiu para a criação de riqueza em Portugal através dos 11 milhões de euros pagos em impostos, suportados e cobrados pela Irmãdona Supermercados S.A. (a sociedade que a empresa criou em Portugal).

Investimento de 1.800 milhões de euros em 2020 para impulsionar a Mercadona do futuro

Para consolidar o seu desenvolvimento e lançar as bases da Mercadona do futuro, a empresa vai continuar a promover o seu plano de transformação até 2023 e, para esse fim, planeia investir 1.800 milhões de euros em 2020, que serão utilizados principalmente para: abrir novos supermercados, 69 em Espanha e 10 em Portugal,   renovar 160 supermercados para adaptá-los ao Novo Modelo de Loja Eficiente (Loja 8); continuar a desenvolver o Projeto Frescos Global e implementar a nova secção “Pronto a Comer” em mais 460 supermercados ao longo do ano.

Igualmente, a Mercadona planeia continuar a fortalecer e a otimizar a sua rede logística com a renovação e abertura de novos blocos logísticos e irá continuar a dedicar recursos significativos à transformação digital, outro dos desafios da empresa, e à abertura de um novo armazém online (Colmeia) em Getafe (Madrid). Para todos estes projetos, a empresa criará mais de 2.000 empregos estáveis e de qualidade em 2020, entre Espanha e Portugal.

Para o presidente da Mercadona, Juan Roig, “em 2019, tendo o ‘Chefe’ sempre como farol, continuámos a consolidar a brutal transformação na qual a Mercadona está imersa, alcançando um marco histórico para todos os que fazemos parte da empresa, a nossa internacionalização para Portugal em julho passado. Tudo isto, assim como os desafios que ainda temos pela frente, não poderia ser alcançado sem a verdadeira força da transformação da Mercadona: as 90.000 pessoas, 900 delas em Portugal, que com o seu talento, esforço e liderança estão a construir uma empresa cada vez mais consciente de que o seu papel é contribuir para melhorar o ambiente social e económico, produzindo de forma eficiente e responsável para gerar prosperidade partilhada”. E, nesse compromisso irrenunciável, acrescenta Juan Roig, “todos nós, que fazemos parte da Mercadona também marcámos um claro desafio para 2020: dizer sim a cuidar mais do Planeta”.

Comprometidos ativamente com o meio ambiente “dizer Sim a cuidar mais do Planeta”

A Mercadona continuou a impulsionar o seu modelo de negócio responsável e reforçou o seu compromisso com a defesa do meio ambiente, através da incorporação de medidas para produzir de forma sustentável e alcançar um impacto ambiental mais positivo, o que implicou um investimento de 44 milhões de euros em 2019. A empresa, que aplica os princípios da economia circular nos seus processos, está consciente de que há ainda muito a melhorar para dar resposta ao que a Sociedade e os “Chefes” pedem. Por este motivo, assume a responsabilidade de “dizer Sim a cuidar mais do Planeta”. Um compromisso que todos os que fazem parte da Mercadona assumem individual e coletivamente, lado a lado com os fornecedores e “Chefes”.

O sistema de gestão ambiental próprio da Mercadona trabalha ativamente para adequar-se aos objetivos ambientais e sociais. A empresa está envolvida em vários projetos que perseguem um objetivo comum: cuidar cada vez mais do ambiente. A Mercadona está focada para que os processos internos da empresa tenham cada vez menos impacto ambiental, assim como procura encontrar soluções que tenham em conta o fator ecológico. Os esforços estão centrados numa logística sustentável, na eficiência energética, na gestão de resíduos e na redução do plástico.

A logística sustentável, cujo objetivo é aumentar a eficiência e a sustentabilidade da frota de transporte, envolve o uso de combustíveis menos poluentes e novas tecnologias para a gestão e planeamento de rotas de abastecimento. A empresa melhorou significativamente a eficiência energética, graças à redução das emissões de gases de efeito estufa, ao desenvolvimento do plano de substituição de gases refrigerantes em todas as suas instalações e à gestão adequada da água.

Além disso, estão a ser feitos esforços significativos para reduzir plásticos e resíduos. Nesse sentido, um primeiro objetivo, já alcançado, foi a eliminação completa do saco plástico descartável da linha de caixas, que foi substituído por três sacos reutilizáveis ​​e todos sustentáveis: o saco de ráfia, o saco de papel reutilizável e reciclável e o saco plástico reciclável feito de plástico reciclado proveniente dos processos internos da Mercadona. Esta última ação permitiu dar um novo uso a mais de 8.000 toneladas de plástico por ano e soma-se a outras ações, como a incorporação de plástico recuperado dos usos agrícolas na linha de lar e limpeza doméstica Bosque Verde, que a Mercadona iniciou em colaboração com seu fornecedor SP Berner, há 10 anos.

Estas iniciativas fazem parte de um projeto ambicioso, cujo objetivo é repensar o papel do plástico nos processos da cadeia agroalimentar da Mercadona e dos seus fornecedores, avançar em direção aos objetivos da economia circular e incentivar o desenvolvimento de novos materiais de embalagens.

Uma parte fundamental desse processo foi a auditoria realizada pelo ITENE (Instituto Tecnológico de Embalagem, Transporte e Logística) em todas as embalagens que a empresa utiliza atualmente nos seus produtos de marca própria e que levou a Mercadona a aprovar uma estratégia (internamente chamada 6.25) para a redução de plástico, com 6 ações e com o objetivo de chegar a 2025 com três objetivos cumpridos:

  • Reduzir 25% do plástico nas embalagens de marca própria (eliminando o que não acrescenta valor, incorporando material reciclado, etc.),
  • Que todas essas embalagens sejam recicláveis ​​ou compostáveis,
  • Que a empresa, que atualmente separa e envia para reciclar mais de 70% de todos os resíduos plásticos que gera, alcance os 100% no mesmo horizonte temporal, evitando que esses resíduos se convertam em desperdício.

Projeto Legado Juan Roig e Hortensia Herrero

Juan Roig detalhou ainda como, tanto o presidente como a vice-presidente da Mercadona, Hortensia Herrero, partilham e reinvestem na sociedade uma parte importante dos dividendos e do seu património pessoal: 50 milhões de euros em 2019 nas diferentes iniciativas do Projeto Legado; nas áreas de Empreendedorismo, Formação, Desporto, Entretenimento, Arte e Cultura; e com a previsão de 76 milhões de euros para 2020.

Este compromisso, iniciado há uma década, nasce da convicção de ambos de que “o verdadeiro sucesso parte da generosidade de partilhar e colocar ao serviço dos outros o conhecimento e os recursos disponíveis de cada um”. No seu caso, através da Marina de Empresas, da Fundação Trinidad Alfonso, do Valencia Basket Club, da L’Alqueria del Basket, da Licampa 1617 (Valencia Arena) e da Fundação Hortensia Herrero, entre outros.


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