girassol

Açambarcamento de óleo de girassol já levou três cadeias de supermercados a limitar venda

Associação das empresas de distribuição diz não esperar “falhas” na disponibilização de bens essenciais aos consumidores.

Três grandes retalhistas estão já a limitar a venda de óleo de girassol, uma medida cautelar para travar o açambarcamento que se tem verificado por parte de alguns consumidores portugueses que decidiram comprar “quantidades inusitadas do produto”, maioritariamente importado da Ucrânia, admitiu ao PÚBLICO o director-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), garantido que não se regista, até ao momento, falta de produtos nos supermercados.

Tal como aconteceu na corrida à compra de papel higiénico, no início da pandemia, e produto que nunca chegou a faltar, agora, “a procura de óleo de girassol disparou de tal ordem que uma loja que vendia por dia 40 garrafas por dia passou a vender 400”, adianta Gonçalo Lobo Xavier, para exemplificar o aumento exponencial de vendas deste produto, acrescentando que a limitação do número de unidades “é uma tentativa de disponibilizar o produto a um maior número possível de consumidores”.

O director-geral da APED não identificou as empresas que decidiram avançar com a medida, mas o PÚBLICO sabe que são a MC, dona do Continente (do grupo Sonae, ao qual pertence também o PÚBLICO), a Mercadona e a Makro (grossista), universo que já poderá ter aumento, dada a situação de algum alarmismo que esta situação gera nos consumidores.

“Parece que, de repente, as pessoas passaram a beber óleo de girassol”, ironiza Lobo Xavier, referindo que o crescimento da procura “denota […]

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