Acessos difíceis, ventos fortes ou descoordenação: o que falhou no combate ao incêndio da Serra da Estrela?

O Ministro da Administração Interna garante que os mais de 1.600 bombeiros no terreno trabalharam em equipa.

O primeiro-ministro, António Costa, diz que é preciso perceber o que falhou no combate ao incêndio na Serra da Estrela. A atuação dos bombeiros nas primeiras horas de fogo tem sido criticada por autarcas e pela população. O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, diz que foi a cooperação entre as equipas que permitiu controlar o incêndio.

Os bombeiros apontaram sempre a falta de acessos como um dos maiores problemas no combate ao incêndio na Serra da Estrela. Zonas montanhosas, algumas onde nem veículos nem máquinas de rasto conseguem chegar.

O Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais aponta também a vegetação seca e as condições meteorológicas – sobretudo o vento forte – como fatores determinantes e que ajudam a explicar a complexidade deste fogo.

Mas os autarcas e a população dizem que boa parte do problema está na descoordenação. O ministro da Administração Interna garante que os mais de 1.600 bombeiros no terreno trabalharam em equipa. Este sábado, o Chega anunciou que quer ouvir José Luís Carneiro no Parlamento sobre a resposta a este incêndio.

O primeiro-ministro também diz que é preciso averiguar o que aconteceu. António Costa explicou ainda que Portugal não ativou o mecanismo europeu de combate a incêndios porque o elevado número de fogos na Europa limitou os meios disponíveis.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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