investimento de 6,8 milhões de euros vai ser executado por um consórcio formado pelas empresas Águas de Ponta Preta (Cabo Verde) e Resul (Portugal).
“Segurança energética”, “sustentabilidade ambiental” e “benefícios económicos” para os consumidores, são algumas das vantagens a alcançar com o investimento, referiu o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro.
O governante reafirmou a meta de Cabo Verde chegar a 50% da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis até 2030, reduzindo a dependência de combustíveis.
A capacidade máxima da Central Fotovoltaica do Palmarejo vai subir dos atuais 4,4 megawatts para 10 megawatts — uma capacidade equivalente ao abastecimento de 20.000 a 25.000 habitantes.
A intervenção consistirá no desmantelamento da atual central, operação que vai demorar seis meses.
Segue-se a colocação de painéis solares mais modernos e eficientes ao longo de nove meses.
Este é primeiro projeto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental, aprovado pelo parlamento de Cabo Verde em julho de 2024 e que nasceu a partir de 12,5 milhões de euros convertidos da dívida a Portugal.
O objetivo do fundo é “mobilizar e acelerar investimentos com impacto climático e ambiental relevante”, através da quantidade de gases com efeito de estufa que deixem de ser emitidos.
Ou seja, o dinheiro do novo fundo pode financiar projetos de energias renováveis, eficiência energética, agricultura, pescas ou transportes, entre outros.
O Governo cabo-verdiano tem apontado o acordo com Portugal como um exemplo para atrair outros parceiros para o mesmo tipo de mecanismo.
Em janeiro, durante a VII Cimeira entre os dois países, em Lisboa, o programa de conversão de dívida foi alargado dos 12,5 milhões de euros iniciais até 42,5 milhões de euros, com um horizonte até 2030.
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