“Acordos que Trump faz com a China acabam por não ter grande efeito”

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Donald Trump classificou de “sucesso” o encontro com Xi Jinping na Coreia do Sul, após anunciar a redução das tarifas sobre produtos chineses de 57% para 47%. O encontro abordou ainda temas como fentanil, terras raras, guerra na Ucrânia e agricultura, mas sem detalhes concretos.

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Manuel Poêjo Torres, comentador SIC, sublinha que mais do que um acordo económico, a reunião serviu para reforçar o posicionamento dos EUA no Indo-Pacífico. A China prometeu “maior atenção” às exportações de fentanil, mas sem compromissos formais, e mantém apoio à Rússia. Trump encerrou a visita com nova retórica nuclear, num mundo “cada vez mais perigoso e imprevisível”.

O Presidente norte-americano revelou também que a China se comprometeu a comprar petróleo e gás aos Estados Unidos. À saída da reunião, Trump garantiu que os países vão trabalhar juntos para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Por seu lado, o Presidente chinês afirmou ter alcançado consensos durante o encontro com o homólogo norte-americano e apelou à “finalização tão breve quanto possível” dos resultados das negociações.

Trump e Xi realizaram a reunião bilateral de cerca de duas horas numa base aérea em Busan, no sul da Coreia do Sul. Um encontro que ficou marcado por promessas de cooperação, gestos de distensão na guerra comercial e um acordo para novo encontro em 2026.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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