O deputado do PSD/Açores Marco Costa destacou a criação do Instituto da Vinha e do Vinho, aprovada hoje na Assembleia Legislativa dos Açores, o que representa o reconhecimento de um setor que “apresenta dimensão, dinâmica e ambição”, salienta.
O compromisso do Governo Regional, materializado em proposta de decreto legislativo regional, constitui “um momento de afirmação de um setor, de uma ilha que resulta em muito da conjugação quase perfeita entre cultura, património e criação de riqueza”, afirmou o parlamentar social-democrata, na reunião plenária do Parlamento dos Açores.
Para Marco Costa, o diploma garante a proteção das produções “para serem bem vendidas, à semelhança do que acontece noutras regiões vitivinícolas no País”, agregando num só organismo recursos dispersos por diversas entidades da Região, representando uma “economia de recursos financeiros”.
A criação do Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores constitui, “mais do que requalificação física, a afirmação da identidade local, da preservação do património material e imaterial que provém de uma ancestral ligação ao campo e à vinha”, sublinha Marco Costa, enaltecendo “o legado histórico do esforço e sofrimento da produção de vinhos em cima de pedra basáltica, perante a conquista da classificação de Património Mundial da Humanidade que muitas das nossa vinhas alcançaram, da boa aplicação dos fundos do VITIS na recuperação de vinhas”.
O deputado realça ainda que “a viticultura ligou cultura, património e lançou à economia dos Açores o produto Enoturismo, característica de modernidade e uma ferramenta de desenvolvimento regional”.
De entre as alterações introduzidas na proposta de Decreto Legislativo Regional, encontra-se a seleção do presidente do Conselho Diretivo através de concurso público e equiparado a diretor de serviços.
Nota enviada pelo PSD/Açores.