Advogado diz que incêndio de Pedrógão era “imprevisível” e pede absolvição

José António Barreiros, advogado do administrador da Ascendi José Revés, disse, esta manhã, aos jornalistas que “um incêndio com estas características particulares, devastadoras, letais, catastróficas, era imprevisível”, pelo que considerou que os arguidos do processo alusivo às mortes de Pedrógão Grande, a 17 de junho de 2017, devem ser absolvidos.

“O meu colega Ricardo Sá Fernandes, quando esteve aqui [Tribunal de Leiria], disse que o que aconteceu em Pedrógão era imprevisível”, recordou Barreiros. “Se era imprevisível, não pode haver crime”, sublinhou. Contudo, admitiu que é fácil fazer o raciocínio de que as situações podiam ter sido diferentes, mas apenas se se previsse que os incêndios iam ter aqueles “efeitos”.

Consciente de que este tema é “juridicamente muito complexo”, o advogado do arguido da Ascendi disse que há sempre a “tentação de sobresimplificar as coisas”, já que “as pessoas estão a ser […]

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