A maior estrutura privada de combate a incêndios tem, este ano, um drone de apoio às operações e um kit de água em alta pressão.
Entre os próximos dias 1 de julho e 30 de setembro, a AFOCELCA terá no terreno cerca de 450 operacionais. Esta estrutura estará presente, como é habitual, nos 18 Comandos Distritais de Operações e Socorro e, pela primeira vez, terá também disponível um drone para apoio às operações. Os meios terrestres ligeiros terão um novo kit que permite usar água em alta pressão, dotando-os de uma capacidade de trabalho acrescida.
O dispositivo conta com três helicópteros, cada um com uma equipa de cinco operacionais; 32 equipas em veículos pesados, também com cinco operacionais cada; 15 equipas em veículos ligeiros todo-o-terreno, com três operacionais cada; sete equipas de máquinas de rasto; e o apoio de 53 técnicos da Navigator e da Altri. A AFOCELCA conta igualmente com um posto de vigia em Valongo.
Em 2021, foram ainda testados dois meios terrestres para utilização durante o período noturno e a AFOCELCA passou a ter acesso a imagens em tempo real a partir dos seus helicópteros.
Apesar de se tratar de um dispositivo criado por duas empresas de base florestal, a The Navigator Company e a Altri, mais de 92% das intervenções dos meios afetos ao dispositivo de combate a incêndios da AFOCELCA ocorre em propriedades de terceiros, em estreita articulação com Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Correspondendo à maior participação privada no contexto nacional de proteção florestal, a AFOCELCA atua no domínio da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI), com uma área de atuação no território nacional de 2 milhões de hectares, com 192 concelhos na sua rede de vigilância em Portugal continental. A área de floresta gerida pelas duas empresas é de cerca de 200 mil hectares.
O artigo foi publicado originalmente em Produtores Florestais.