Agricultores alegam menor produção para fim de dádivas a Banco Alimentar

 

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 –  03-06-2013

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Agricultores alegam menor produ��o para fim de d�divas a Banco Alimentar

O presidente da Confedera��o de Agricultura disse hoje � Lusa que os agricultores deixaram de entregar frutas e vegetais ao Banco Alimentar porque t�m menos produ��o, novas sa�das comerciais e mais pedidos de instituições locais.

Embora admita que os agricultores deixaram de fazer entregas ao Banco Alimentar de frutas e produtos hort�colas excedentes, Jo�o Machado sublinhou que "não h� destrui��o nenhuma" nem desperd�cio destes produtos. "� o contrário. está tudo utilizado", afirmou, em declarações � Lusa.

A presidente do Banco Alimentar disse na quinta-feira � Lusa que a instituição deixou de receber doa��es de frutas e legumes dos agricultores nos primeiros quatro meses do ano, embora exista um programa comunitário que incentiva os agricultores a doarem os seus excedentes de produ��o de hortofrut�colas �s instituições de solidariedade, nomeadamente aos bancos alimentares.

O programa, segundo Jo�o Machado, costumava pagar a recolha e entrega das frutas e vegetais a 100%, mas, "h� cerca de um ano, foi mudado e, neste momento, a ajuda s� paga 50 por cento".

Ainda assim, o presidente da Confedera��o Portuguesa de Agricultura (CAP) garantiu que não � essa redu��o da ajuda europeia que levou a esta situa��o.

"H� várias componentes que fazem com que o resultado final sejam menores entregas dos agricultores", disse, referindo "as menores produ��es no ano passado e h� dois anos [que levaram � exist�ncia de] menos excedentes".

além disso, acrescentou Jo�o Machado, as instituições de solidariedade social locais estáo a pedir ajuda aos agricultores, ao contrário do que costumava acontecer.

"Nesta altura de crise, as estruturas locais, seja da C�ritas, seja de outro tipo de estruturas, estáo a pedir localmente – na freguesia ou no local de produ��o – para recolher alguma fruta de calibres mais pequenos", disse.

"H� entregas, mas em vez de estarem centralizadas no Banco Alimentar, estáo directamente ligadas ao local onde a produ��o � feita", frisou.

A terceira raz�o � comercial, j� que surgiram novas oportunidades de neg�cio.

"Os calibres mais pequenos de fruta, que não tinham destino comercial, neste momento t�m dois": a ind�stria de sumos e a alimenta��o de animais, explicou o presidente da CAP.

Dando como exemplo a Compal, Jo�o Machado referiu que a marca criou, h� cerca de um ano, um sumo de pôra rocha para o que utiliza os frutos mais pequenos que costumavam ser dados a instituições de ajuda.

Por outro lado, acrescentou, "Também se abriu uma porta comercial para alimenta��o animal [j� que, agora] h� quem recolha e compre aos agricultores locais [frutos e vegetais mais pequenos] para alimentar as vacas ou as ovelhas.

A campanha do Banco Alimentar, que decorreu no fim de semana passado, recolheu 2.445 toneladas de alimentos, o que representa uma diminui��o das d�divas em rela��o �s duas edi��es anteriores.

Em Maio do ano passado, a instituição angariou 2.644 toneladas e, em Dezembro, 2.914 toneladas.

Fonte:  Lusa


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S�tios

  • Banco Alimentar Contra a Fome

  • Confedera��o Portuguesa de Agricultura (CAP)


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