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– 23-08-2013 |
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Agricultores de Ovar querem levantamento da proibição de recolha de matos
Os agricultores de Ovar exigiram hoje que o Governo levante a proibição que, desde os temporais do passado inverno, os impede de recolherem secos nas matas locais, o que proporcionava cama aos animais, garantia adubos naturais e prevenia inc�ndios. O alerta foi dado pela Associa��o da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA) numa confer�ncia de imprensa em que o presidente da instituição garantiu que o problema se "arrasta h� v�rios meses sem necessidade disso", porque a proibição era motivada pelo risco de queda de �rvores durante a fase de extremo mau tempo e agora essa questáo j� não se coloca. "Isto demonstra uma total falta de respeito do Governo, do Ministério e do Instituto de Conserva��o da Floresta pelos agricultores de Ovar", defende Albino Silva. "J� em Abril nos queix�mos do mesmo, estamos sempre a lembr�-los disto e até hoje a tutela ainda não levantou a proibição". Dada a impossibilidade de recolherem matos e agulhas nas florestas do concelho, os agricultores de Ovar v�m substituindo esses materiais sobretudo por serrim, mas argumentam que esse, além de ser um produto escasso, não representa para a dormida dos animais o mesmo conforto que o proporcionado pela vegeta��o seca. Albino Silva considera, contudo, que a proibição tem outro efeito mais grave. "� impressionante que o Governo não perceba como este trabalho de recolha assegurava a limpeza das matas e ajudava a prevenir inc�ndios", explica. "Os agricultores de Ovar j� faziam isto h� d�cadas e era � custa disso que a mata estava limpa e não dava problemas". Outra consequ�ncia negativa da proibição � o facto de impedir a produ��o de adubos naturais. "Os matos são fundamentais para a aduba��o das terras", defende o presidente da ALDA, "e, numa altura em que se fala tanto da necessidade de reduzir o uso de nitratos, não se percebe como � que insistem em proibir-nos de usar o que retirávamos das florestas". Considerando as dificuldades que a proibição de recolha de matos representa para os agricultores e o perigo que a consequente acumula��o de res�duos no solo florestal revela em termos de inc�ndios, "� urgente que as entidades oficiais mudem de atitude". "At� hoje não tivemos nenhuma resposta do Governo, do Ministério nem do Instituto das Florestas", insiste Albino Silva, "e isso � uma irresponsabilidade muito grande, com consequ�ncias cada vez piores". Fonte: Lusa
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