A pandemia e a instabilidade laboral estão a deixar muitos imigrantes, que trabalham os campos no Alentejo, na mendicidade. Alguns ocupam casas vazias, outros podem perder o local onde vivem.
A pandemia, a antecipação da apanha da azeitona e a exploração de empresas de prestação de serviços estão a deixar muitos imigrantes que trabalham os campos no Alentejo em condições aflitivas. Ao Público, Isaurindo de Oliveira, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, comenta a instabilidade laboral e o facto de grande parte destes imigrantes que trabalham na agricultura ter contratos sazonais e receber entre 2,5 a 3,5 euros por hora.
Os contratos de trabalho, com referência ao salário mínimo, “são pagos à hora, noutros [casos] à semana, à quinzena ou ao mês e, às vezes, com atrasos e irregularidades”, diz o presidente da Cáritas.