O setor procura todo o tipo de perfis, mas a maior escassez ocorre no trabalho pouco qualificado. Depois de Marrocos, estão previstos novos acordos com o Nepal e Índia.
A agricultura portuguesa vai precisar de quatro mil trabalhadores estrangeiros para a campanha de 2023, adianta a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) à Pessoas. Depois de Marrocos, estão previstas acordos com Índia, Nepal e Bangladesh para a atração de trabalhadores de mercados terceiros para a agricultura nacional.
A agricultura é um dos setores que se debate com a escassez de pessoas e há muito que a CAP tem defendido a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros para fazer face às necessidades dos produtores nacionais. Para a campanha do próximo ano, a CAP estima – depois de feito o levantamento junto dos associados – que o setor necessite de 4.000 trabalhadores estrangeiros, ainda assim, abaixo dos 5.000 que apontava serem necessários para a campanha deste ano.
“O levantamento efetuado baseou-se numa previsão de necessidades feitas pelas empresas relativamente à contratação de trabalhadores provenientes de Estados terceiros e este ano foi realizada com dois meses de antecipação relativamente ao anterior (2021). Alguns trabalhadores […]