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Agroalimentar de Castelo Branco promove inovação dos queijos que usam flor de cardo

O Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) de Castelo Branco participa num projeto que visa a inovação de produtos e processos para a valorização do sector dos queijos que usam flor de cardo como coagulante.

O projeto ‘iCheese -Cynara Innovation for best Cheese’ tem como região de intervenção o território português e o seu objetivo principal é a “inovação de produtos e processos visando a valorização do setor dos queijos que usam flor de cardo como coagulante”.

Além do CATAA, o projeto conta ainda com a participação da Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Institutos Politécnicos de Castelo Branco (IPCB), Beja e Viseu, Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela, Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro Alimentar do Alentejo, e Sabores e Ambientes da Serra da Estrela Comercialização de Prod. Trad. Lda.

O projeto reuniu os principais grupos de interesse envolvidos na fileira dos queijos tradicionais de Portugal coagulados com o extrato aquoso de flores secas de ‘Cynara cardunculus’.

Face ao problema e oportunidades identificados, o conhecimento científico já construído e a investigação colaborativa praticada pela rede de parceiros, “foi estabelecida uma estratégia de abordagem para o cumprimento dos objetivos gerais preconizados.

Estes objetivos passam pela “inovação de produtos e processos visando a valorização do setor dos queijos que usam flor de cardo como coagulante, garantindo o fornecimento seguro e sustentável, contribuindo para a promoção da competitividade de pequenas e médias empresas do setor dos laticínios”.

Outro dos objetivos a atingir passa pela disseminação e demonstração nacional e internacional dos resultados.

O projeto tem um investimento total elegível de 400.302,14 euros e a data de conclusão é o dia 30 de novembro.

O CATAA é uma associação sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída em julho de 2010.

Detida na sua maioria pelo município de Castelo Branco, tem como associados o IPCB e a InovCluster.

É constituído por três unidades laboratoriais (físico-química, microbiologia e análise sensorial) e por quatro unidades de desenvolvimento tecnológico (lácteos, cárneos, azeites e hortofrutícolas).

A associação, no seu conjunto, está vocacionada para a investigação, desenvolvimento, transferência de tecnologia e formação, com principal foco no setor agroalimentar.


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