Ambientalistas receiam que crise leve Governo a apoiar menos a agricultura sustentável

 

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]

 

 –  16-07-2013

[ �cran anterior ]  [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ]

Ambientalistas receiam que crise leve Governo a apoiar menos a agricultura sustent�vel

Os agricultores de zonas protegidas precisam de apoios para ter uma actividade compatével com a defesa da natureza, mas os ambientalistas receiam que, devido � crise econ�mica, Portugal aposte menos no desenvolvimento rural e mais nas ajudas directas. Os agricultores que estáo dentro das áreas protegidas "t�m de ter ferramentas para que possam fazer uma agricultura que continue a ser compatével com os valores naturais que l� existem, [o que] s� pode ser conseguido através da Pol�tica Agr�cola Comum, [com] medidas agro-ambientais espec�ficas para aqueles locais", disse hoje � agência Lusa Domingos Leit�o, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

A nova reforma da PAC "deu mais liberdade aos Estados membros para investirem mais nos apoios directos ou no desenvolvimento rural e n�s tememos que Portugal, por causa da situa��o pol�tico-financeira em que está", opte por apostar mais nas ajudas directas, alertou.

Domingos Leit�o explicou que os apoios directos não são co-financiados, são pagos a 100% pela União Europeia (UE), enquanto as ajudas do plano de desenvolvimento rural são pagas a 85% pela UE até 2016, e depois a 75%.

"Quer dizer que os Estados membros que t�m problemas financeiros, como o portugu�s, v�o refrear-se a investir mais no desenvolvimento rural e v�o investir mais nos apoios directos porque não t�m de pôr dinheiro do Or�amento de Estado e isto � muito perigoso", real�ou o coordenador do Programa Terrestre na SPEA.

No final de Junho, os países da UE chegaram a acordo sobre a nova reforma da PAC que, segundo o comissário europeu da Agricultura e Assuntos Rurais, pretende "tornar os pagamentos directos mais justos e mais ‘verdes’ e refor�ar a posi��o dos agricultores no seio da cadeia alimentar".

J� a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assun��o Cristas, defendeu que esta PAC "� mais amiga do ambiente".

Domingos Leit�o referiu que "a agricultura sustent�vel pode ser prejudicada se não tiver instrumentos que permitam a sua exist�ncia" e explicou que um agricultor a produzir cereal no interior no Alentejo sem regadio ou carne de vaca ou borrego em pastagem extensiva tem "muitas conting�ncias", pois está afastado dos mercados, as suas pastagens produzem menos e recebe menos do que um agricultor do litoral e de zonas mais produtivas.

No entanto, são os agricultores de regi�es do interior e das áreas protegidas que desempenham um papel relevante na protec��o da natureza e do ambiente, dos solos, da �gua e da biodiversidade, assim como na criação de emprego e na fixação do carbono, uma preocupa��o cada vez mais presente no ambito das altera��es clim�ticas.

"� muito importante não abandonar os agricultores que estáo em regi�es remotas do país ou que produzem em sistemas agr�colas menos produtivos, mais sustent�veis, e continuar a apoi�-los", real�ou Domingos Leit�o.

A SPEA realiza hoje o semin�rio Agricultura+, porque "� poss�vel fazer uma agricultura realmente sustent�vel".

Fonte:  Lusa


Apontadores relacionados:

Artigos

  • Agronotícias (27/05/2013) – SPEA: Reforma da Pol�tica Agr�cola Comum | �Grupo dos subsídios da PAC� no Castelo de Dublin

S�tios

  • SPEA � A Sociedade Portuguesa para o estudo das Aves


[ �cran anterior ]  [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ]

Share |

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]

Produzido por Camares � – �  1999-2012. Todos os direitos reservados.

Publicado

em

por

Etiquetas: