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ANPC congratula Ministro do Ambiente por valorizar a caça

ANPC congratula Ministro do Ambiente por valorizar a caça como atividade da maior relevância para a manutenção da biodiversidade e por anunciar que irão arrancar estudos sobre várias espécies cinegéticas, e apela a uma nova dinâmica para o Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade

A Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC) – que tem como objetivo a defesa da propriedade rural e das atividades que asseguram a sustentabilidade do Mundo Rural e as funções essenciais destes espaços, em particular da Caça e da Biodiversidade – congratula-se pelas palavras ontem proferidas pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, à margem da visita que efetuou ao Pinhal de Leiria, na Marinha Grande, quando considerou que “a caça é uma atividade da maior relevância para a manutenção da biodiversidade”.

O sentido desta afirmação – sobretudo depois do lamentável caso da Herdade da Torre Bela – é da maior importância para o setor da caça, pois demonstra uma atitude informada e construtiva para o futuro da caça em Portugal.

António Paula Soares, Presidente da ANPC, considera que “estas palavras trazem confiança ao setor, pois perspetivam uma atitude de compreensão para o relevante papel que a caça desempenha ao nível ambiental e da proteção dos habitats, contrastando de forma muito evidente com o extremismo animalista e o preconceito ideológico que um pequeno partido político tem tido contra a caça.

Ainda recentemente, o ICNF confirmou essa importância, comunicando uma tendência de crescimento da população de abutres pretos no Parque Natural do Tejo Internacional, um aumento de 33% de casais de reprodutores de águia imperial ibérica no Alentejo, principalmente no Parque Natural do Vale do Guadiana e na ZPE de Castro Verde, e o fantástico censo de 2019 do Lince Ibérico, que coloca o Vale do Guadiana com a maior taxa de produtividade em termos de ninhadas da Península Ibérica, na sua esmagadora maioria em zonas de caça. Estes resultados são fruto do trabalho de gestores cinegéticos e de caçadores, em conjunto com o ICNF, proprietários rurais, agricultores e ONGA’s, mantendo e promovendo os habitats que tornam em realidade estes sucessos da conservação da natureza e da promoção da biodiversidade em Portugal.

Saudamos, por isso, as declarações, e apelamos ao Ministro que dialogue com o setor, e que imprima uma nova dinâmica ao Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade, na qual o conhecimento, a ciência e a tecnologia podem desempenhar um papel fundamental não só para o sector, mas também para a promoção da biodiversidade e da conservação da natureza”.

A atividade cinegética, com regulação adequada, assente em critérios de ponderação e racionalidade pode, efetivamente, contribuir para o equilíbrio dos ecossistemas e para uma maior sustentabilidade da gestão das populações animais, sejam elas cinegéticas ou não. Há um dever de auscultar os Proprietários Rurais, os gestores cinegéticos, agricultores e gestores florestais que, quotidianamente, dão vida ao interior do País, criam emprego e preservam as suas propriedades e os seus recursos, arbóreos e animais.

Portugal terá um futuro tão mais sustentável ao nível do equilíbrio dos ecossistemas, incluindo o da reabilitação e recuperação de espécies, quanto mais basear as suas políticas no conhecimento, na ciência e na tecnologia, e também quanto mais colaborar com o setor, que pretende uma visão moderna, equilibrada e sustentável para a caça.

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