A Figueira do Inferno é uma espécie da família Solanaceae, disseminada em todas as regiões do país, sendo frequente a sua presença nos campos irrigados, nomeadamente de milho e hortícolas de primavera-verão.
Trata-se de uma planta muito tóxica, conhecida pela acumulação de alcaloides do tropano nas suas folhas, caules, flores e sementes.
Os seus efeitos manifestam-se, quer nos humanos, quer nos animais, por uma sintomatologia nervosa parassimpática, incluindo descoordenação motora, distúrbios cardiovasculares e respiratórios e vasodilatação periférica.
Face à gravidade dos efeitos causados por esta planta, a ANPROMIS elaborou em 2024 um folheto (em anexo) e um vídeo com um conjunto de “Boas Práticas” que aconselhamos todos os produtores nacionais milho a consultarem antes da colheita das suas searas. Ver aqui o vídeo – Figueira do Inferno.
ANPROMIS | Figueira do Inferno – Boas Práticas de Controle (20/09/2024) – YouTube
O artigo foi publicado originalmente em Rede Rural Nacional.