Presidente da Associação das Empresas de Vinho do Porto fala em aumentos de custos de “grandeza astronómica”, mas que terão de “necessariamente” ser repercutidos no produto final
A vindima de 2022 será “mais uma para ser recordada” no Douro, garante o presidente da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), que aponta as “imprevisibilidades”, mas também as “dificuldades de contexto e de clima” como fatores que dificilmente serão esquecidos. No entanto, António Filipe quer que esta campanha seja também marcada pela valorização do vinho em toda a cadeia.
“Espero que todos assumamos a necessidade de protegermos a nossa região e o nosso setor, criando condições para a valorização do produto em toda a cadeia produtiva”, defende.
Para este responsável, os aumentos dos custos de produção, em 2022, quer na vinha quer na elaboração e engarrafamento dos vinhos, são de “grandeza astronómica”, o que faz com que a repercussão dos mesmos, no produto final, seja uma “tarefa árdua e difícil”, mas que, defende, “tem necessariamente de ser levada a cabo” pelas […]