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– 05-02-2014 |
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Apicultores conseguem seguros para roubos, incêndios e actos de vandalismo
Os apicultores têm, a partir de agora, um seguro de protecção das colmeias contra roubos, incêndios ou actos de vandalismo, disse à Lusa o presidente da Federação Nacional de Apicultores Portugueses (FNAP). Manuel Gonçalves frisou que o seguro, inédito em Portugal, dado não existir nenhum específico para a apicultura, era uma reivindicação antiga do sector devido à sua "extrema importância" para evitar que os apicultores suportem as perdas de "grande valor". O seguro apícola, estabelecido com a corretora F. Rego, visa a protecção da actividade e do património dos apicultores e prevê as coberturas de responsabilidade civil, risco de incêndio, actos de vandalismo e furto ou roubo. As perdas de colónias por doença ou predadores, explicou, não estão previstas no seguro. O valor do seguro, salientou, varia conforme a dimensão da produção e das coberturas pretendidas, mas são preços "acessíveis". E, frisou, "a garantia do seguro é praticamente total, dado a reposição do efectivo em situações de adversidade estar perto dos 100 por cento". Manuel Gonçalves explicou que os apicultores não precisam de ir à seguradora, podendo tratar do seguro nas respectivas organizações a que pertencem. Actualmente, realçou o dirigente, as maiores dificuldades dos produtores de mel prendem-se com o elevado número de furtos de colmeias. O responsável da Federação lembrou que, até ao momento, os apicultores estavam desprotegidos, não tendo como beneficiar de uma protecção para imprevistos. E, acrescentou, "o seguro veio transmitir maior segurança e confiança ao sector". Manuel Gonçalves avançou que, a curto e médio prazo, o objectivo é lutar pela criação de um fundo para perdas de colmeias em casos de calamidades. Representante de 45 organizações de apicultores do país, a FNAP acredita que o seguro irá defender os interesses dos produtores de mel, criar nova dinâmica e incentivar a modernização e profissionalização do sector. Por esse motivo, a associação está com "boas expectativas" quanto à adesão porque as garantias são "boas". Fonte: Lusa
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