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– 01-05-2013 |
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Apicultores dizem que Portugal quase não usa pesticidas a proibir na UE
O presidente da federa��o portuguesa de apicultores congratula-se com a decisão europeia de proibir a utiliza��o de pesticidas que afectam as abelhas, mas salienta não implicar consequ�ncias para Portugal, pois a agricultura nacional �praticamente� não usa estes qu�micos. �Somos solid�rios com todos os agricultores, mas, com a nossa especificidade, esta decisão não vai influenciar nada, porque praticamente não são usados na nossa agricultura�, disse � agência Lusa o presidente da Federa��o Nacional dos Apicultores de Portugal, Manuel Gon�alves. A Comissão Europeia anunciou, na segunda-feira, que vai suspender parcialmente, por dois anos, a partir de 01 de Dezembro, o uso de tr�s pesticidas da fam�lia dos neonicotin�ides (tioametoxam, imidacloprid e clotianidin), devido ao impacto que t�m nas popula��es de abelhas. Portugal esteve entre os oito Estados-membros que votaram contra a proposta, posi��o justificada com a necessidade de continuar os estudos sobre os impactos dos pesticidas e dos seus res�duos nas abelhas. Segundo o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), �deve ser dada continuidade aos trabalhos j� em curso com vista � consolida��o dos princ�pios e das orienta��es t�cnicas de avalia��o do risco e tomada de decisão relativa aos efeitos dos produtos fitofarmac�uticos em abelhas�. A Quercus exigia que Portugal votasse a favor da proposta de proibição e Ricardo Marques, da associa��o ambientalista, defendeu ser aquele �um falso argumento� do Governo portugu�s, porque �este qu�mico � muito utilizado e h� muita pressão da agro-ind�stria e da fitofarmac�utica, pois estes pesticidas são considerados importantes na produ��o agr�cola�. No entanto, segundo o presidente da federa��o dos apicultores, a utiliza��o destes pesticidas em Portugal �� residual�. Estes qu�micos �foram usados uma vez ou duas, em �rvores de grande porte, fomos informados e foi pedida a nossa opini�o sobre a utiliza��o, se iria provocar algum preju�zo a culturas ap�colas�, avanãou Manuel Gon�alves. A decisão da Comissão Europeia �não tem efeito em Portugal�, mas para outros países europeus, como a Fran�a ou a Alemanha, �� bom�. Assim, �� importante para a apicultura europeia, para a apicultura portuguesa, para o ambiente e para que exista a biodiversidade�. Portanto, �foi uma decisão mais do que correcta�, resumiu. Quanto aos problemas de desaparecimento das abelhas, registados em v�rios países, �não temos notado em Portugal, mas h� alguma dificuldade em avaliar, devido � subida de cinco por cento ao ano� na actividade, com entrada de novos produtores, explicou Manuel Gon�alves. V�rios países realizam maneios intensivos nas colmeias e referem maior desaparecimento de abelhas, o que o respons�vel relaciona com a consequente �falta de equil�brio�, mas em Portugal pratica-se apicultura extensiva. Em Portugal, as abelhas recolhem o p�len e o n�ctar, principalmente em zonas de matos espont�neos, com excep��o para a laranjeira, �que pode ter utiliza��o de produtos qu�micos, mas não � frequente�, e a amendoeira, especies que não são muito afectadas por doen�as, segundo o presidente da Federa��o. Fonte: Lusa
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