Áreas protegidas, e quantas mais houvesse – Ricardo Nogueira Martins

Os movimentos informais de cidadãos podem e devem, como acto de cidadania, impulsionar as autarquias a preverem a criação de áreas protegidas, responsabilizando a gestão e a salvaguarda de áreas ecologicamente sensíveis.

Se só protegemos o que amamos temos mais de 37.400 espécies ameaçadas de extinção para nos apaixonarmos de acordo com a última revisão da lista vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

A Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030 é trazer a natureza de volta às nossas vidas, reafirmando a determinação comunitária em liderar o combate à crise da biodiversidade, transformando pelo menos 30% do território terrestre e marinho europeu em áreas protegidas, uma ambição atingível por via do rewilding, do restauro ambiental e da conservação. As áreas protegidas são essenciais para manter ecossistemas saudáveis, proteger habitats e espécies de vida selvagem e pessoas em todas as partes do mundo. Em Portugal, as áreas protegidas correspondem a 9% do território, do qual fazem parte da Rede Nacional de Áreas Protegidas 48 áreas protegidas em território continental, incluindo 32 áreas de âmbito nacional, 15 de âmbito regional/local e ainda uma Área Protegida Privada.

Estas soluções são gradualmente encaradas como assuntos de relevo da agenda […]


Ricardo Nogueira Martins

Geógrafo. Director executivo da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior, Lousada. Membro da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (WCPA) da IUCN e investigador colaborador do CECS da Universidade do Minho.

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