Considerado um néctar dos Deuses, o vinho esteve desde sempre bem presente na gastronomia portuguesa.
“Beber vinho era dar de comer a um milhão de portugueses”, tanto que Portugal é um dos maiores consumidores per capita, estando também no ranking dos maiores produtores mundiais.
O vinho provém da uva, um fruto com variadas utilizações, a exemplo de sumos e compotas.
Muitas pessoas acreditam que a uva contribui para o bom funcionamento intestinal, prevenindo a obstipação, por ser um fruto rico em fibra. Porém, as uvas frescas não são uma excelente fonte de fibra. Existem outros frutos que são bons fornecedores de fibra, como o marmelo, a romã, o limão, a laranja, o kiwi, a maçã, a pera e a banana.
A nível de macronutrimentos, 20% da sua constituição consiste em hidratos de carbono (açúcares), o que faz com que seja um dos frutos mais energéticos, e cerca de 78% consiste em água, sendo uma boa opção para uma melhor hidratação. Constitui ainda uma boa fonte de vitaminas do complexo B e de potássio.
A uva tinta contém vitamina A e carotenos, que não existem na uva branca.
Quanto ao vinho, uma bebida alcoólica, é uma verdadeira referência na civilização, sobretudo no mundo ocidental, sendo conhecidos os respetivos benefícios na saúde cardiovascular, entre outros. Contudo, é de realçar que estes benefícios apenas são significativos quando há um consumo moderado, entendendo-se como tal até dois copos por dia para os homens e um copo por dia para as mulheres, a acompanhar uma refeição equilibrada.
É importante realçar que, ao beber vinho, estamos também a “beber calorias”, daí a necessidade de ingeri-lo com moderação, principalmente quando há excesso de peso, pois cada grama de álcool fornece aproximadamente 9 kcal.
Somente para exemplificar, um copo de 150 ml de vinho tinto a 10 ° fornece cerca de 106 kcal, enquanto o mesmo copo, mas com vinho branco (11º), fornece aproximadamente 91 kcal.
Artigo publicado originalmente em DICAs.