As Plantas Aromáticas Medicinais e Condimentares em Portugal Continental

 

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 –  12-11-2013

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As Plantas Arom�ticas Medicinais e Condimentares em Portugal Continental

Nos �ltimos anos assistiu-se ao aparecimento de novas explora��es dedicadas � produ��o de plantas arom�ticas, medicinais e condimentares, PAM, em Portugal Continental. 

Embora com um peso relativamente diminuto comparado com outros sectores agr�colas, apresenta uma din�mica de crescimento not�vel, atraindo para esta actividade novos produtores.

Esta din�mica resultou na realiza��o de um inqu�rito � produ��o, impulsionado pelos produtores e associa��es de desenvolvimento local, e agora divulgado pelo Gabinete de Planeamento e Pol�ticas (GPP) do Ministério da Agricultura  e do Mar (MAM).

Os resultados obtidos mostram um sector que duplicou o n�mero de produtores e área de produ��o nos �ltimos anos, devido principalmente � entrada de recursos jovens, de fora da área agr�cola e com elevado nível. de escolaridade, instalados principalmente no segmento do �seco biol�gico�, ainda em fase de instala��o e com elevado potencial de produ��o.

O valor real da produ��o bruta actual foi estimado em 4,7 milhões de �, mas poder� passar para 13 milhões de � se a área declarada em 2012 entrar em produ��o.

O retrato elaborado mostra um sector com potencial de crescimento elevado, quer pelas explora��es j� criadas mas ainda em fase de instala��o ou in�cio de produ��o, quer pelos projectos de investimento aprovados e ainda não concretizados, centrado no segmento das PAM biol�gicas para secar.

A situa��o apresenta-se, contudo, algo complexa para este segmento. A avalia��o do ponto de vista econ�mico mostra fragilidades que se podem tornar insustent�veis.

As explora��es de PAM são, no geral, m�o-de-obra e capital-intensivas, e exigentes do ponto de vista t�cnico. Se a pequena dimensão e a exist�ncia de apoios públicos facilitaram a entrada no sector, as exig�ncias t�cnicas, a necessidade de utiliza��o de m�o-de-obra, os custos financeiros aliados �s necessidades de gestáo, a que se adicionam as dificuldades de escoamento, podem constituir-se como factores limitantes ou adversos. Se a pequena dimensão foi factor de atrac��o, esta pode constituir-se como uma forte limita��o quando se trata de colocar o produto no mercado, de forma individualizada.

As PAM estáo num mercado em desenvolvimento a nível. comunitário e mundial, para quase todos os tipos de utiliza��o. A necessidade de criar dimensão para poder aceder a este mercado �, pois, fundamental, para que o potencial existente possa ser uma realidade. 

Por outro lado, se os n�meros do sector são �pequenos�, o seu impacto pode ser substancialmente maior do que os valores em questáo induzem, não mensur�vel pelos n�meros. A capacidade de criação de emprego em meio rural � da maior import�ncia, e o sector foi uma porta aberta para a entrada de jovens agricultores, de fora do sector, com um nível. de forma��o elevado, introduzindo um factor de mudan�a no panorama do sector agr�cola portugu�s, extremamente envelhecido e com fraco nível. de forma��o.

As PAM são igualmente uma oportunidade para a diversifica��o das explora��es j� instaladas. O seu sucesso será Também o dos territ�rios onde se instalam pela criação de emprego gerada.

O estudo está disponível. a partir do site do GPP, no seguinte endere�o: http://www.gpp.pt/IPAM/Estudo_PAM_final.pdf.

Fonte:  GPP


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S�tios

  • Gabinete de Planeamento e Pol�ticas (GPP)


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