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Associações da Lousã travam cortes de árvores com acção popular

Objectivo dos moradores é minimizar impacto dos abates. Diferendo pode seguir para tribunal, mas há margem para entendimento.

Ao fim de semanas de corte de árvores e de queixas às autoridades sem consequências, quatro associações de moradores da Serra da Lousã organizaram-se para travar a operação de desbaste florestal. Com a recurso a um advogado, avançaram com uma acção popular para parar os abates na Zona Especial de Conservação da Serra da Lousã, iniciativa que levaram a cabo ao fim da tarde de terça-feira. 

“Neste momento os cortes estão suspensos devido à acção popular. Agora temos cinco dias para fundamentar” a suspensão junto do Tribunal da Comarca da Lousã, explica Dinis Cascão, membro da Associação de Recuperação do Talasnal (ART). Nesta iniciativa estão também as associações do Casal de Catarredor, de Moradores do Casal Novo e de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho, aldeias da Serra da Lousã perto das quais têm decorrido os abates.

“Este não é um corte selectivo. É o corte de uma mancha florestal muito grande, que levanta questões de erosão, entre outras”, diz ao PÚBLICO o advogado António Mendes Dias, que representa as quatro associações. Refere também que a empresa que anda a fazer os cortes fê-lo em parte “em propriedade […]

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