Agricultores acusam falta de comunicação e dizem que o novo preçário da água merecia ter tido “um amplo debate”. Valor a pagar pode “inviabilizar a maior parte das culturas praticadas nesta região”.
O “estado de choque” em que ficou o mundo rural alentejano após o anúncio da eventual duplicação do preço da água armazenada na albufeira de Alqueva, motivou uma tomada de posição da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) junto da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Na comunicação enviada à tutela a FAABA “manifesta as suas preocupações sobre algumas questões relacionadas com a gestão da água do regadio do Alqueva”, apresentadas pela EDIA na recente reunião do Conselho para o Acompanhamento do Regadio de Alqueva (CARA) realizada no dia 31 de Janeiro.
As associações de agricultores do Baixo Alentejo, criticam Maria do Céu Antunes pela “longa ausência de comunicação”, de quase três anos, com os empresários agrícolas. Neste período de tempo não houve lugar para “qualquer discussão” acerca da estratégia a seguir na gestão da água do regadio do Alqueva.
E, na reunião já referida, os agricultores foram surpreendidos com a inclusão de dois pontos, designadamente o novo preçário da água e o seu plano de utilização, que “mereciam um amplo debate” com os agricultores, mas antes do início da programação, quer da campanha agrícola, quer da campanha de rega.
No que diz respeito ao plano de utilização da água dentro do […]