A bacia do Barlavento algarvio mantém-se, no final de janeiro, como a que tem a menor quantidade de água armazenada, 12,6%, o que ocorre pelo menos desde outubro de 2021.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), a média de armazenamento para o mês de janeiro na bacia do Barlavento é de 70,1%.
No final de janeiro, com menor disponibilidade de água estavam também as bacias do Mira (37%), Arade (41,8%) e Sado (55,3%).
Já as bacias do Ave (91,6%), Tejo (91,3%), Guadiana (87,6%), Douro (86,7%), Lima (84,8%), Cávado (80,7%), Oeste (80%) e Mondego (74%) eram as que tinham os níveis mais elevados.
Trinta e duas das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de janeiro, disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total, enquanto oito apresentavam valores inferiores a 40%, segundo dados do SNIRH.
No último dia do mês de janeiro, e comparativamente ao mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em 11 bacias hidrográficas e uma descida em uma.
Os armazenamentos de janeiro de 2023 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de janeiro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Sado, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a situação de seca meteorológica desagravou-se em Portugal continental durante o mês de dezembro, terminando em quase todo o território.
Dados do IPMA indicavam que apenas alguns locais da região interior Sul ainda se encontravam em seca fraca (apenas 6% do território).