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– 30-05-2013 |
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Bancos alimentares não receberam frutas e legumes nos primeiros meses do ano
Os Bancos Alimentares Contra a Fome deixaram de receber doa��es de frutas e legumes dos agricultores nos primeiros quatro meses do ano, uma situa��o que está a preocupar a presidente da instituição. Isabel Jonet disse hoje � agência Lusa que existe um programa comunitário que incentiva os agricultores a doarem os seus excedentes de produ��o de hortofrut�colas �s instituições de solidariedade, nomeadamente aos bancos alimentares. Contudo, nos primeiros meses do ano "não houve qualquer fruta e legumes retirados porque, provavelmente, o ano agr�cola foi menos bom ou porque alguma coisa funcionou menos bem no gabinete de planeamento do Ministério da Agricultura e os produtores não tiveram o incentivo para doar em vez de destruir", explicou. As frutas e os legumes foram a "�nica fonte de abastecimento que registou um decréscimo" nos bancos alimentares, disse Isabel Jonet, que falava � Lusa a prop�sito da campanha de recolha de alimentos que os Bancos Alimentares Contra a Fome (BACF) v�o realizar no próximo fim de semana. A presidente da Federa��o Portuguesa dos BACF lembrou que "muitos dos alimentos que os bancos alimentares aproveitam ao longo do ano iriam ser destru�dos", sendo necess�rio "ter em considera��o que a alternativa � destrui��o � uma alternativa muito importante". "O que � um facto � que as pr�prias empresas contra�ram a sua produ��o e t�m menos excedentes", salientou Isabel Jonet, alertando para outra situa��o: o fim do programa comunitário de apoio alimentar a carenciados no final do ano. Para 2014 ainda não h� nenhum substituto deste programa comunitário, adiantou. Segundo Isabel Jonet, alguns países europeus "j� t�m programas transit�rios, enquanto se espera pelo regulamento da Comissão Europeia, mas Portugal ainda não anunciou nenhum programa transit�rio". "Estou realmente preocupada", porque são muitas toneladas de alimentos, disse, considerando que "tem de haver uma grande mobiliza��o da sociedade portuguesa e as instituições t�m de continuar a assegurar o seu trabalho, que tem sido a almofada de segurança da sociedade portuguesa". A agência Lusa contactou o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, que remeteu o assunto para o Ministério da Solidariedade e Seguran�a Social, que até ao momento ainda não respondeu � Lusa. O Programa comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) � uma ac��o anualmente promovida pela Comissão Europeia e que adopta um plano de atribui��o de recursos aos Estados-Membros para o fornecimento e distribui��o de alimentos. Os 20 bancos alimentares apoiam diariamente 2.221 instituições de solidariedade social em todo o país, que ajudam 378 mil pessoas. Perto de dois milhões de pessoas vivem em Portugal em situa��o de pobreza, das quais cerca de 160.000 não tinham, em 2012, capacidade financeira para uma refei��o de carne ou peixe, pelo menos de dois em dois dias, segundo dados da Federa��o Portuguesa dos BACF. Fonte: Lusa
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