“A estrada prevê, no seu contrato, um ano de construção e depois quatro anos de manutenção que serão garantidos pelo empreiteiro”, disse o diretor de Procurement e Logística da HCB, Ilídio Tembe, citado hoje pela comunicação social.
As obras de asfaltagem dos 117 quilómetros da estrada N301 abrangem o troço que liga a localidade de Matambo, na província de Sofala, à vila de Songo, em Tete.
Segundo o responsável, a ação faz parte do reforço logístico ao projeto de reestruturação das centrais elétricas da empresa, permitindo garantir o transporte “seguro e eficiente” de equipamentos de grande tonelagem, essenciais para a modernização da produção de energia no País.
“As obras foram adjudicadas a dois empreiteiros nacionais, com o objetivo de imprimir celeridade à execução das atividades. Os custos de manutenção estão incluídos no orçamento de construção da estrada”, explicou.
Para o diretor, o projeto vai também responder aos impactos das mudanças climáticas que têm danificado, severamente, as vias de acesso, comprometendo a mobilidade e o desenvolvimento socioeconómico das comunidades locais.
“Além disso, temos uma previsão de uma vida útil de cerca de 20 anos. A infraestrutura vai beneficiar a sociedade sem exceção”, acrescentou Tembe.
A HCB é uma sociedade anónima de direito privado, detida em 85% pela estatal Companhia Elétrica do Zambeze e pela portuguesa Redes Energéticas Nacionais (REN) em 7,5%, possuindo a empresa 3,5% de ações próprias, enquanto os restantes 4% estão nas mãos de cidadãos, empresas e instituições moçambicanas.
A albufeira de Cahora Bassa é a quarta maior de África, empregando quase 800 trabalhadores, e é uma das maiores produtoras de eletricidade na região austral africana, abastecendo os países vizinhos.
Segundo dados oficiais, a HCB pagou 1.588 milhões de euros ao Estado moçambicano desde 2007.