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BGI e o EIT Food celebram o empreendedorismo feminino ao organizarem o evento final da segunda edição do EWA – Empowering Women in Agrifood.

Dia 30 de novembro, chega ao fim a jornada de 10 empreendedoras da edição de 2021 do EWA, um programa criado pelo EIT Food – parte integrante do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) – e implementado, em Portugal, pela Building Global Innovators (BGI). A competição final, a ocorrer em formato online, é aberta a todos os interessados que efetuem o pré-registo. As inscrições podem ser feitas aqui.

Após 6 meses de mentoria personalizada com especialistas, as empresárias apoiadas participarão no evento final do programa: uma competição na qual apresentarão a sua ideia de negócio através de um pitch. A melhor apresentação, avaliada por um painel de especialistas de renome, será galardoada com um prémio monetário de 10 000 euros. Este prémio constituirá uma grande ajuda à vencedora na manutenção e crescimento do seu negócio.

Conheça as 10 empreendedoras da edição de 2021 e respetivos projetos:

  • Ana Fonseca (Do Bosque), produz snacks fáceis de transportar, com sabores selvagens, confeccionados com recurso a ingredientes naturais e de origem local.
  • Arlete Marques (NutriFoods), cria snacks com propriedades nutricionais e texturas inovadoras e saciantes.
  • Fabíola Gil (Ponto V), pretende criar opções vegetarianas e veganas de street food, para comercializar em quiosques de rua e outros estabelecimentos.
  • Inês Tafoi (Epic Hummus), produz húmus orgânico, com vários sabores, feito à base de ingredientes frescos de origem nacional e local.
  • Irina Moreira (Vegan Steaks), desenvolve alternativas 100% vegetais aos bifes de carne, prontas a consumir em 5 minutos.
  • Marta Espírito Santo (Raiz Vertical Farm), com um projeto que cria quintas verticais em infraestruturas urbanas subutilizadas, cuja produção alimentar é consumida pelas comunidades locais.
  • Marta Félix (Biocosmos), desenvolve produtos cosméticos a partir de resíduos do processo de vinificação, combatendo o desperdício de recursos.
  • Raphaële Lewi-Leveel (MiAM), com um marketplace online que pretende tornar a compra de produtos orgânicos e frescos mais simples.
  • Teresa Ferreira (MUKA), produz queijos veganos feitos à base de frutos secos, recorrendo a técnicas artesanais.
  • Vera Almeida (NutriKitchen), pretende desenvolver uma plataforma que promova a literacia alimentar e culinária, com base nos princípios da dieta mediterrânea.

Porquê o EWA Empowering Women in Agrifood?

São poucas as mulheres que ocupam altos cargos em empresas no setor agroalimentar: 30%, de acordo com um estudo levado a cabo pela União Europeia em 2020. Adicionalmente, as mulheres das zonas rurais encontram-se em desvantagem, quer em relação aos homens do mesmo meio, quer em relação às mulheres das zonas urbanas.

Estas e outras razões, aliadas ao compromisso, por parte da União Europeia, em fazer da igualdade de género uma realidade, levam à necessidade de incentivar a inovação e o empreendedorismo femininos, instigando as mulheres a criar os seus próprios negócios e pôr em prática as suas ideias.


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