O mês de novembro de 2022.foi considerado o mais quente na Europa e o 5º mais quente em Portugal continental.
A nível global, novembro foi 0.16 °C mais quente do que a média de 1991-2020, sendo o 9º novembro mais quente. Na Europa novembro foi 1.36 °C superior ao valor médio 1991-2020, sendo o 5º mais quente (Fig. 1).
As temperaturas em novembro foram superiores à média na maior parte da Europa, em especial na parte oeste, sudeste e extremo norte do continente. As temperaturas também foram excepcionalmente amenas na Groenlândia e nos mares do norte da Europa. Por outro lado, as temperaturas foram inferiores à média em algumas regiões da Rússia.
Em Portugal continental o mês de novembro de 2022 classificou-se como quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação (Fig. 2).
O valor médio da temperatura média do ar foi 13.30 °C, 0.93 °C acima do valor normal, sendo o 4º valor mais alto desde 2000.
O valor médio da temperatura mínima do ar, 8.99 °C, foi +1.08 °C superior à normal, sendo o 3º mais alto desde 2000; o valor da temperatura máxima do ar, 17.61 °C também foi superior ao valor normal (+0.78 °C).
Durante o mês verificaram-se valores de temperatura máxima diária sempre acima do valor médio mensal entre 1 e 17 de novembro; valores de temperatura mínima diária quase sempre acima do valor médio mensal entre 7 e 24; a partir de dia 25/26, descida acentuada dos valores de temperatura (máxima e minima).
Em relação à precipitação, o mês de novembro foi chuvoso, com um total de precipitação de 138.7 mm que corresponde a 127 % do valor normal.
Durante o mês ocorreu precipitação na maior parte dos dias, que foi por vezes forte e persistente na região Norte e Centro em especial nos dias 3, 8 e 24. Nalguns locais do Norte e Centro o total mensal ultrapassou os 300 mm, e foi cerca de 2 vezes o valor médio mensal. Na região Sul os valores mensais foram em geral inferiores ao valor médio.
De acordo com o índice PDSI, verifica-se que no final de novembro apenas a região Sul se mantém em situação de seca meteorológica (28 % do território), sendo de realçar o interior do Baixo Alentejo e o sotavento Algarvio, ainda em seca severa.
O artigo foi publicado originalmente em IPMA.
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