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Bolsa do Porco – Semana 19/2021 – Subida de 0,030 euros

A notícia positiva da semana foi a subida de 4 cêntimos na Alemanha, ainda para mais numa semana que teve menos um dia de abate (dia 13 de maio é feriado na maioria dos países do centro e norte da Europa) e sem bom tempo.

É certo que as temperaturas subiram ligeiramente e os primeiros churrascos já começam a fumegar, mas esse efeito ainda não é sentido no mercado da carne que continua bastante pressionado.

O bom tempo das próximas semanas será benéfico para toda a Europa porque aumentando o consumo na Alemanha, esbater-se-á o grande diferencial que existe entre Espanha e Alemanha, que tem fomentado a importação de carne alemã para todo o espaço europeu, impedido os mercados de maiores subidas.

Vejamos então o que nos indicam as diversas Bolsas europeias para esta semana:

Nota:

  1. Analisando estes valores, segundo equivalências teóricas, teremos em euros/kg peso vivo para a semana 20/2021 (17/05 a 21/05): Espanha 1,49; França 1,36; Alemanha 1,14; Holanda 1,13; Bélgica 1,19; Dinamarca 1,34.
  2. Estes valores podem ser também consultados no portal da FPAS, tanto no menú “Bolsas e Cotações” como na faixa superior da página de abertura onde as cotações são atualizadas em permanência.
  3. Recordamos ainda que, tornando-se amigo da nossa página no facebook “Suinicultura” será informado “em cima da hora” sobre o resultado das diversas Bolsas europeias.

Tendência Geral:

No seu relatório trimestral sobre o mercado mundial de carne suína, a Rabobank indica que os preços são muito mais altos na maioria dos países onde a indústria se tem de esforçar para encontrar os porcos necessários à sua operação. As maiores quebras de efetivo por razões sanitárias nas principais regiões produtoras, juntamente com o impacto dos abates atrasados durante a pandemia, limitaram disponibilidades.

A Rabobank espera uma recuperação gradual do efetivo, embora os custos mais altos de ração e a incerteza sobre a procura vão moderar a taxa de crescimento. As expetativas de uma menor produção deixaram o mercado sem carne suficiente, mesmo quando a procura começa a reafirmar-se.

O desequilíbrio está a subir os preços de forma considerável ​​em muitos mercados, estando esta subida a ser transmitida vagarosamente para os consumidores, contribuindo para a tendência inflacionária geral


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