As áreas do Alto Tâmega, Coimbra e Barlavento Algarvio, foram reconhecidas pela Comissão Europeia como casos de estudo e vão ser projetos-piloto para a experimentação de soluções com vista à diminuição de incêndios rurais graves. As três regiões foram identificadas como representativas de outras zonas do país, em função do risco de incêndio rural, das características florestais, sociais e económicas.
Bruxelas vai financiar uma equipa de especialistas para apoiar a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e outras entidades, de âmbito nacional e regional, na implementação do Programa Nacional de Ação (PNA) do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais 20-30, nas áreas piloto. O objetivo é identificar bons exemplos em curso, que permitam acelerar a implementação do PNA e, depois, construir um modelo de aplicação que seja replicável para o resto do país.
A equipa é liderada pela consultora AARC, com a colaboração de entidades como a ANP|WWF (Associação Natureza Portugal, em associação com a World Wide Fund for Nature), a NovaSBE e o Instituto Superior de Agronomia. Vai trabalhar em conjunto com as autarquias, as Comunidades Intermunicipais, o ICNF, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a GNR, e outras entidades, em prol das ações que sejam consideradas críticas para a diminuição dos fogos rurais.
O artigo foi publicado originalmente em Produtores Florestais.