As buscas estão ser realizadas pela Polícia Judiciária e acompanhadas por autoridades alemãs e inglesas.
Dezenas de jornalistas de vários países estão no local a acompanhar as diligências policiais do caso do desaparecimento há 16 anos de Maddie McCann na Praia da Luz em Lagos.
O aparato mediático do caso que há 16 anos, em 2007, envolveu os ‘media’ de todo o mundo está hoje concentrado na bacia do Arade, a cerca de 50 km do local de onde desapareceu a menina inglesa, que na altura tinha três anos.
Os trabalhos da polícia decorrem numa zona a cerca de um km do local onde está montada a base logística das operações que envolvem barcos e mergulhadores dos bombeiros, longe dos olhares dos jornalistas.
O acesso ao local das buscas está vedado aos jornalistas que tentam encontrar o melhor local para acompanharem visualmente os trabalhos em curso.
A operação decorre de uma Decisão Europeia de Investigação (as antigas cartas rogatórias) dirigida pelas autoridades da Alemanha a Portugal.
O local costumava ser frequentado por Christian Brueckner, suspeito do desaparecimento de Maddie.
Christian Brueckner, 45 anos, está a cumprir pena em Kiel (Alemanha) por outro crime. Foi também acusado em outubro do ano passado pela justiça alemã de três crimes de violação e dois de abusos sexuais de crianças em território português, alegadamente cometidos entre 2000 e 2017.
Embora as acusações contra Brueckner não estejam ligadas ao caso Maddie, os investigadores alemães têm vindo, desde 2020, a apontá-lo como o principal suspeito do desaparecimento e alegado homicídio da criança britânica.
O suspeito negou qualquer envolvimento no caso.
Madeleine McCann, mais conhecida por Maddie, desapareceu em 03 de maio de 2007, pouco antes de completar o seu quarto aniversário, quando passava férias com os pais e irmãos na Praia da Luz.
[Notícia atualizada às 11h16]
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