O preço dos alimentos não para de aumentar.
O preço da comida está aumentar cada vez mais. O cabaz de alimentos aumentou seis euros em apenas uma semana. São mais 35 euros do que no início da guerra na Ucrânia.
À data de hoje o cabaz de alimentos essenciais custa mais 35 euros do que no final de fevereiro, início da guerra na Ucrânia e da consequente escalada de preços. Numa só semana o preço do cabaz de alimentos subiu seis euros.
Para Ana Guerreiro da DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) torna-se “um bocadinho difícil perceber como é que nós podemos poupar porque está tudo caro. Já nem falamos em produtos que não são essenciais. Estamos a falar do arroz, da massa, da farinha, na carne.”.
A carne já aumentou mais de 20% nos últimos noves meses. Mas é no peixe que se nota a maior subida, o aumento já ultrapassa os 22%. Pelas contas da DECO a pescada fresca é mesmo o produto com a maior subida no preço, está 78% mais cara.
Também os laticínios estão 21% mais caros. Até o pacote de arroz carolino aumentou 53%.
Os últimos dados mostram um abrandamento da inflação para os 9,9%, mas ainda não se sabe se a tendência é para se manter. Para já não se reflete no preço dos alimentos que também continua sem previsão para parar de subir.
“É preciso preparar a ida ao supermercado, é preciso planear as refeições da semana, ter muita atenção ao que são as promoções dos retalhistas”, refere Ana Guerreiro.
Chegada do Natal
E com a chegada do Natal e a necessidade de preencher a ceia de Natal as preocupações aumentam.
De acordo com a DECO um cabaz com 16 alimentos que, tradicionalmente, se compram para preparar a ceia de natal, custava em janeiro deste ano 38 euros, agora custa 45 euros. Esta é uma subida de 18%, sete euros mais caro.
A DECO ainda aconselha a comparar os preços nas diferentes superfícies comerciais para assim encontrar as alternativas mais baratas.