Desde que a guerra na Ucrânia começou, o cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 16,71% face a fevereiro deste ano. A fatura para abastecer a despensa é agora de 214,30 euros, mais 30,67 euros, alerta Deco Proteste. Peixe e carne estão entre os produtos com maiores aumentos.
Abastecer a despensa de bens alimentares essenciais já custa mais de 214 euros às famílias. Desde fevereiro, o preço do cabaz alimentar já aumentou mais de 30 euros. O alerta é da Deco Proteste que dá conta de que os aumentos se têm feito sentir em todas as categorias alimentares, e têm sido, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir, numa altura em que a inflação já atingiu os 9,3%, a taxa mais elevada em quase 30 anos.
“Um cabaz de bens alimentares essenciais custa atualmente 214,30 euros, mais 30,67 euros (mais 16,71%) do que custava a 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado na Ucrânia e data em que iniciámos esta análise. Só na última semana (entre 12 e 19 de outubro), o cabaz registou uma subida de 1,81 pontos percentuais, o que representa um aumento de 3,80 euros”, alerta nesta sexta-feira, 21 de outubro, a Deco Proteste.
Segundo esta entidade de defesa do consumidor, fazendo as contas a apenas um quilo de salmão, de pescada, de carapau, de peixe-espada-preto, de robalo, de dourada, de perca e de bacalhau, o consumidor pode agora ter de gastar, em média, 72,71 euros, um aumento de 20,55% (mais 12,39 euros) face a 23 de fevereiro. A carne, por sua vez, já aumentou 20,11% (mais 6,49 euros) entre 23 de fevereiro e 19 de outubro. “Para comprar apenas um quilo de lombo de porco, de frango, de febras de porco, de costeletas do lombo de porco, de bifes de peru, de carne de novilho para cozer e de perna de peru, o gasto pode agora ser, em média, de 38,73 euros”, avança.
Desde 23 de fevereiro, a Deco Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um […]