Cabo Verde com 1.º projeto financiado por conversão de dívida a Portugal

contrato designado “‘Repowering’ da Central Fotovoltaica do Palmarejo” prevê aumentar a capacidade máxima dos atuais 4,4 megawatts para 10 megawatts — uma capacidade equivalente ao abastecimento de energia a entre 20.000 e 25 000 habitantes.

A intervenção consistirá na “substituição sistemática e integral dos painéis solares existentes por modelos mais modernos e mais eficientes”, explicou fonte do Ministério da Energia.

Trata-se do “primeiro projeto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental”, acrescentou, um fundo aprovado pelo parlamento de Cabo Verde em julho de 2024 e que nasceu a partir de 12,5 milhões de euros, inicialmente e um valor depois aumentado, convertidos da dívida a Portugal.

O objetivo do fundo é “mobilizar e acelerar investimentos com impacto climático e ambiental relevante”, através da quantidade de gases com efeito de estufa que deixem de ser emitidos.

Ou seja, o dinheiro do novo fundo pode financiar projetos de energias renováveis, eficiência energética, agricultura, pescas ou transportes, entre outros.

O Governo cabo-verdiano tem apontado o acordo com Portugal como um exemplo para atrair outros parceiros para o mesmo tipo de mecanismo.

Em janeiro, durante a VII Cimeira entre os dois países, em Lisboa, o programa de conversão de dívida foi alargado dos 12,5 milhões de euros iniciais até 42,5 milhões de euros, com um horizonte até 2030.

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