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Café angolano Ginga mostra-se em Macau com vista à exportação para a China

A Angonabeiro, subsidiária do grupo português Delta, vai apresentar o café Ginga, produzido em Angola, na Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX), em Macau, ambicionando vir a exportar para a China.

O café angolano é exportado para Portugal (56 toneladas no segundo semestre de 2020), Espanha, França e Suíça, sendo a China um mercado com “grandes consumidores de café”, e como tal um alvo “muito interessante para a Ginga”, assumiu o diretor-geral da Angonabeiro, Nuno Moinhos, em declarações à Lusa.

A PLPEX 2022, que tem lugar entre hoje e sábado é uma exposição que reúne, num só local, empresas especializadas em produtos e serviços dos países de língua portuguesa (PLP), facilitando o intercâmbio e cooperação entre Macau, os PLP e o interior da China.

O objetivo é dar a conhecer o café produzido em Angola aos participantes oriundos do interior da China, dos nove países de língua portuguesa e de regiões vizinhas, segundo um comunicado da Angonabeiro.

Nuno Moinhos sublinhou ainda, na mesma nota, que a Angonabeiro tem “vocação exportadora” e está a investir no aumento da capacidade de produção, em novos produtos e na notoriedade internacional da marca angolana.

“Havendo condições competitivas, será possível incrementar bastante a quantidade a exportar, quer de matéria-prima, quer de produto acabado”, acrescentou, realçando que a Angonabeiro quer “continuar a desenvolver toda a fileira do café, desde o apoio a produtores e agricultores no campo até à sua transformação e comercialização”.


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