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– 14-11-2013 |
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Casa do Douro queria ter participado com o Governo no plano para o futuro
O presidente da Casa do Douro lamentou hoje não ter sido chamado a participar activamente na elabora��o do plano para a d�vida da instituição, de 160 milhões de euros, embora saudasse o Governo por trabalhado "bastante" este dossi�. "Gostaria de ter participado na solu��o, ter um di�logo mais esclarecedor com o Governo e não ser confrontado com uma decisão sa�da do Conselho de Ministros que, não concordando ser a melhor, será dif�cil de alterar", disse � Lusa Manuel Ant�nio Santos. "A linguagem fria dos n�meros, por vezes, não reflecte a realidade e poder�o cometer-se injusti�as", acrescentou. Uma comissão interministerial, coordenada pelo ministério da Agricultura, elaborou um plano de ac��o, que passar� pela revisão dos estatutos e pagamento da d�vida, e que está pronto para ser discutido em Conselho de Ministros. A Casa do Douro, explicou Manuel Ant�nio Santos, apenas entregou os documentos pedidos, não tendo "qualquer" interven��o directa ou indirecta na solu��o. O respons�vel salientou que não � a primeira vez que membros do Governo dizem ter um plano para a instituição, por isso, a exig�ncia e expectativa são agora maiores. Sem conhecer as propostas do documento, o respons�vel relembrou que o organismo vive dias "muito dif�ceis", pelo que espera que a decisão quanto ao seu futuro chegue rapidamente. "A Casa do Douro não aguenta este impasse muito mais tempo", frisou. "Espero que se fa�a justi�a a esta casa com mais de 80 anos que não quer favores, mas ser tratada com dignidade", acrescentou. Na sua opini�o, o Douro precisa de um organismo "forte e coeso" para representar e defender os viticultores. Manuel Ant�nio Santos garantiu que a "pulveriza��o" de associa��es � inimiga da for�a, "altamente" negativa para o Douro e vai complicar os problemas da regi�o. Apesar das cr�ticas quanto ao não envolvimento directo da Casa do Douro na solu��o para o problema, Manuel Ant�nio Santos afirmou � Lusa que o actual Governo tem trabalhado "bastante" este dossi�, mais do que o anterior. A ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, afirmou aos jornalistas, durante uma visita a Tr�s-os-Montes, na semana passada, que está a ser feito um "trabalho profundo" com os grupos de trabalho e j� com resultados "muito concretos". "Esperamos ter esse dossi� fechado, do ponto de vista do seu estudo aprofundado, até ao final do ano", rematou. O organismo, que representa a produ��o vit�cola na regi�o do Douro, � uma associa��o privada de direito público e de inscri��o obrigatéria para os viticultores durienses. De uma d�vida total de 160 milhões de euros, 30 milhões correspondem a juros. Actualmente, tem cerca de 70 trabalhadores, dos quais 25 são funcion�rios privados. Estes não recebem ordenados h� quase tr�s anos (38 meses), tal como a direc��o. Fonte: Lusa
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