A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, Isabel Damasceno, fez esta quarta-feira duras críticas à carta de perigosidade de incêndio rural por considerar que, nas alterações previstas à legislação, há “um envolvimento deficitário” de quem “conhece melhor a realidade: os autarcas, os municípios e as CCDR”. Do mesmo modo, exigiu uma “clarificação” das competências que cabem a cada entidade e a “valorização” das comissões regionais e sub-regionais neste processo.
“Uma intervenção mais direta de quem conhece o território” foi por isso exigida por Isabel Damasceno, que foi a mais crítica nas audições parlamentares desta manhã sobre a carta de perigosidade de incêndio rural, na Comissão de Agricultura e Pescas, ao defender que os agentes locais sejam mais envolvidos neste processo e tenham maior participação na definição dos territórios abrangidos.
Mas o documento também mereceu reparos dos vice-presidentes das CCDR do Norte e do Algarve nas intervenções iniciais, embora todos tenham concordado que esta carta é importante. Pelo Norte, a vice-presidente Célia Ramos criticou as “lacunas e incongruências” da carta […]