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CIM Viseu Dão Lafões já tem instaladas três câmaras de vigilância da floresta

As primeiras três, num total de 17, câmaras de videovigilância à floresta na região da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões estão instaladas e em funcionamento, sob o comando da Guarda Nacional Republicana (GNR), foi hoje anunciado.

“As primeiras três câmaras para videovigilância na região da CIM Viseu Dão Lafões já estão em funcionamento e até ao final de agosto haverá mais três instaladas, de um total de 17 que ficarão em funcionamento”, disse hoje o tenente-coronel Adriano Resende, do gabinete de relações públicas do Comando Territorial da GNR de Viseu.

A apresentação do sistema aos jornalistas foi feita hoje, durante uma visita às instalações da GNR por parte de alguns autarcas e outros responsáveis, nomeadamente o presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Mota Abrantes, o presidente da proteção civil distrital, o autarca de São Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, e o secretário executivo da CIM, Nuno Martinho.

Adriano Resende explicou aos jornalistas que estas câmaras, instaladas em torres de vigia nos concelhos de Viseu, de Tondela e de Vouzela, “são um complemento aos meios existentes na vigilância das florestas e têm como objetivo detetar precocemente os incêndios”.

“Este sistema em cada uma destas torres de vigilância tem quatro câmaras: uma de monitorização que roda 360 graus; uma de deteção e acompanhamento desde o momento em que a coluna de fumo é detetada e que permite fazer ‘zoom’; uma de infravermelhos que deteta fontes quentes e uma última que vigia as próprias instalações para salvaguarda da própria torre”, pormenorizou.

Um sistema que começou a funcionar em abril e será permanente “24 horas por dia, sete dias por semana, ao longo de todo o ano” no comando da GNR, que “é quem vai operar as câmaras, por uma questão de proteção de dados”.

A partir de hoje, dia em que arrancou a rede nacional de postos de vigia às florestas, tendo em conta a campanha de vigilância e combate aos incêndios no verão, “estão também, e até 06 de novembro, se for como no ano passado”, na sala do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, igualmente sob o comando da GNR.

“Este sistema é uma mais-valia na complementaridade dos meios já existentes, otimizando-os, e é mais um mecanismo na deteção precoce. A imagem permite ver o que está a acontecer com precisão e também toda a envolvência e, assim, é muito provável que se acionem os meios mais adequados para reagir tornando a primeira resposta melhor e mais eficaz, como se pretende”, acrescentou.

O projeto, que contempla 37 câmaras, para as duas CIM que se uniram na candidatura, Viseu Dão Lafões (que agrega 17 municípios) e Coimbra (20 municípios), está avaliado em mais de 3,5 milhões de euros e arrancou em janeiro para um período de execução de 20 meses, ou seja, até agosto de 2022 estarão as 37 instaladas.

“A distribuição das câmaras foi feita para que todo o território da CIM Viseu Dão Lafões fique coberto. Os técnicos identificaram os locais e não estão previstas zonas sombra, mas só depois de estarem as câmaras todas instaladas é que vamos avaliar isso”, admitiu o presidente da Comunidade Intermunicipal, Rogério Mota Abrantes.

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