CiTin reforça liderança na inovação no Alto Minho como associado fundador de dois novos Centros de Valorização e Transferência de Tecnologia

O CiTin – Centro de Interface Tecnológico Industrial é associado fundador de duas novas estruturas de inovação com sede no Alto Minho: o SUSTEMARE – Centro de Tecnologia e Inovação em Energias e Tecnologias Oceânicas e o 3AR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia do Agroalimentar. Com este envolvimento, o CiTin reforça o seu posicionamento enquanto ator estratégico no ecossistema de inovação regional, contribuindo para o desenvolvimento de soluções tecnológicas com impacto direto no território e para a dinamização da economia do conhecimento no Alto Minho.

A constituição formal do SUSTEMARE – Centro de Tecnologia e Inovação em Energias e Tecnologias Oceânicas e do 3AR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia do Agroalimentar decorreu durante o mês de julho e representa um marco na consolidação de uma rede regional de inovação sustentável, onde o CiTin tem vindo a assumir, desde 2021, um papel de destaque como catalisador de tecnologia e conhecimento aplicado.

O CiTin integra o Conselho Fiscal de ambos os centros, assumindo a vice-presidência no SUSTEMARE e a presidência no 3AR, o que reforça o seu compromisso com a boa governança, a cooperação institucional e a sustentabilidade destas novas entidades.

Compromisso com a inovação estratégica

A participação do CiTin nestes dois centros insere-se na Estratégia de Especialização Inteligente da Região Norte (S3 NORTE 2027), com a qual está plenamente alinhado. O Centro consolida, assim, o seu papel de ligação entre a ciência, a tecnologia e o setor produtivo, promovendo inovação aplicada e soluções com impacto económico e social.

No caso do SUSTEMARE, sediado no campus da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), em Viana do Castelo, a missão passa por acelerar a transição sustentável na exploração dos recursos oceânicos, atuando em três áreas principais: Energia Azul, Tecnologias Oceânicas e Serviços Complementares.

Já o 3AR, com sede no campus da Escola Superior Agrária do IPVC, em Ponte de Lima, foca-se na valorização dos sistemas agroalimentares, com ação em três eixos: Alimentação e Gastronomia, Recursos Endógenos e Território e Sustentabilidade.

Rede colaborativa com impacto direto no território

A criação destas duas estruturas resulta de uma forte articulação entre instituições do sistema científico nacional, municípios, empresas e associações regionais. O envolvimento do CiTin desde o início reforça o seu papel como único Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) no Alto Minho, reconhecido oficialmente pelo Ministério da Economia e do Mar desde 2022.

“A participação do CiTin como associado fundador nestas estruturas permitirá reforçar o seu posicionamento enquanto ator relevante no ecossistema regional de inovação e potenciar sinergias transetoriais, contribuindo ativamente para a dinamização da economia do conhecimento no Alto Minho. Esta participação vem ainda consolidar o papel do CiTin como agente promotor da cooperação institucional e do desenvolvimento tecnológico nos setores das energias renováveis marinhas e da transformação agroalimentar, áreas consideradas prioritárias no contexto da estratégia regional de especialização inteligente”, afirma Sérgio Ivan Lopes, diretor-geral do CiTin.

Mais inovação, mais Alto Minho

Com uma atuação centrada na criação de novas tecnologias e processos sustentáveis, o CiTin consolida a sua missão de promover inovação com impacto humano, económico e territorial. A integração nestes dois centros amplia a sua capacidade de ação nos setores do mar e da agroalimentação, alinhando o Alto Minho com as grandes tendências de inovação europeias.

“Estes três centros – o CiTin, o SUSTEMARE e o 3AR – são absolutamente essenciais para o território. Foram o resultado de um trabalho de anos, desenvolvido em articulação com o IPVC, a CCDR-Norte e os municípios da região. Hoje, o Alto Minho tem estruturas sólidas para transferir conhecimento da academia para o tecido económico”, refere Manoel Batista, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.

O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.


Publicado

em

,

por

Etiquetas: