Alarmes estão a soar: água este verão vai ter de ser gerida com cautela e limitações ao uso público são inevitáveis. Medidas serão fechadas este mês. Maio foi muito seco e previsões para junho não são melhores.
Poupar água vai ter de ser a palavra de ordem este verão. Depois de algum alívio em março e abril, o mês de maio foi o mais quente que há registos em Portugal e muito seco. Segundo o i apurou, as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que estão a ser trabalhadas com a Agência Portuguesa do Ambiente, preveem uma segunda quinzena de junho ainda mais seca, o que coloca o país no cenário mais gravoso de sempre quando à escassez de água à entrada do verão.
A reunião interministerial para avaliação da situação da seca a nível nacional terá lugar em breve, devendo na altura ficar fechado o primeiro pacote de medidas para o verão, depois das várias iniciativas e condicionamentos que tiveram lugar no início do ano, entre as quais a interrupção da produção de eletricidade nas barragens onde as cotas baixaram para os níveis mais críticos (que se mantém).
A prioridade será assegurar o abastecimento de água à população e gerir as reservas para uso público e rega. Sendo incerto o desenrolar do ano – o atual ano hidrológico tem sido o segundo mais seco de que há registos e não há garantias a longo prazo que o outono e o inverno sejam mais chuvosos – as medidas terão de ter em […]