Finalista da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril desenvolveu um novo conceito de bebida ready to mix para consumidores que procuram uma experiência artesanal e de alta qualidade, utilizando tecnologia de liofilização e ingredientes 100% naturais
O projeto ‘Fusion’, da autoria de João Silva, finalista da licenciatura em Direção e Gestão Hoteleira da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, conquistou o 3.º lugar na final nacional da 21.ª edição do Poliempreende, considerada a maior competição de empreendedorismo do ensino politécnico em Portugal.
O ‘Fusion’ oferece cocktails instantâneos em pó, criados para consumidores que procuram uma experiência artesanal de alta qualidade, utilizando tecnologia de liofilização e ingredientes 100% naturais. Trata-se de um conceito inovador que, acreditam o criador e a instituição, revolucionará a indústria dos cocktails e das bebidas ready to mix. O 3.º lugar permitiu a João Silva receber um incentivo de três mil euros, oferecido pela OCC – Ordem dos Contabilistas Certificados.
“Este prémio reforça o papel da ESHTE na promoção da inovação e do espírito empreendedor junto dos seus estudantes e alumni. A comunidade académica da escola felicita o estudante João Silva, que teve o apoio da colega Débora Medeiros na preparação e apresentação do seu projeto. Este excelente resultado é motivo de orgulho para a nossa instituição e demonstra a relevância da formação em hotelaria, turismo e empreendedorismo que a Escola promove”, considerou Carlos Brandão, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.
Após uma semana intensa de atividades, em volta da defesa das 20 melhores ideias de negócio apresentadas pelas diversas instituições de ensino superior politécnico – que incluiu um programa intensivo de capacitação, mentoria e networking -, a consagração dos três melhores projetos, onde se inclui o do finalista da ESHTE, aconteceu esta semana na Universidade de Aveiro.
O vencedor do concurso, que teve direito a um prémio de 10 mil euros, foi o Fertiwool, proveniente do Politécnico de Portalegre, um projeto que valoriza a lã, transformando-a em fertilizante orgânico 100% natural, sustentável e altamente benéfico para os solos.
O segundo prémio coube a uma equipa do Politécnico de Setúbal, com o Ignitronic, uma plataforma integrada e inteligente, concebida para vigiar, detetar e intervir de forma imediata, em caso de incêndio. Ganhou um incentivo de cinco mil euros.
Com 34 anos, a ESHTE é uma das instituições de ensino superior com melhores índices de inserção profissional em Portugal. Em 2024 atingiu uma taxa de empregabilidade de quase 96%. Um sucesso que se deve, em parte, à forte ligação entre a academia e o setor empresarial, prática que não sofrerá qualquer alteração com a integração agora anunciada.
Direção e Gestão Hoteleira, Gestão do Lazer e Animação Turística, Gestão Turística, Informação Turística e Produção Alimentar em Restauração são as licenciaturas ministradas na instituição. Quanto a mestrados, disponibiliza atualmente oito: Food Design, Gestão Hoteleira, Inovação em Artes e Ciências Culinárias, Segurança e Qualidade Alimentar na Restauração, Turismo e Comunicação, Turismo: Gestão Estratégica de Eventos, Turismo: Gestão Estratégica de Destinos Turísticos, Turismo: Inovação em Turismo Ativo e de Experiências. Além de um Doutoramento em Turismo, a Escola disponibiliza Formação Avançada (Pós-graduação) em Turismo Cultural, Turismo Literário, Criação e Gestão de Start-ups em Turismo, Segurança Alimentar em Catering, Design for Food e Artes Culinárias.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.