sementes de girassol

Colômbia inaugura banco de sementes que protege futuro da alimentação mundial

A Colômbia inaugurou na terça-feira um banco de sementes, que armazena milhares de variedades e que pretende garantir a segurança alimentar no mundo, infraestrutura onde foram investidos inicialmente 17 milhões de dólares.

A inauguração do Sementes do Futuro, em Palmira, departamento de Valle del Cauca, contou com a presença do Presidente colombiano, Iván Duque.

Este novo banco de germoplasma, do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), pode abrigar 250 mil sementes e resulta de um iniciativa entre setores público e privado.

O banco de sementes terá como objetivo preservar a biodiversidade vegetal, apoiar a pesquisa agrícola e continuar a enviar sementes de feijão ou mandioca para diferentes partes do mundo, noticia a agência EFE.

O chefe de Estado colombiano referiu, durante a inauguração, que este projeto recebeu 17 milhões de dólares do fundador da Amazon, Jeff Bezos, através da sua fundação Bezos Earth Fund.

Iván Duque defendeu que este projeto é “uma validação” do que significa a “ciência aplicada para enfrentar os desafios da crise climática”.

Segundo o governo colombiano, este banco de germoplasma garantirá que as variedades de sementes seja tolerantes às alterações climáticas e garantam a segurança alimentar.

E Duque assegurou que a Colômbia será fornecedora de “material genético para os agricultores do mundo”.

O Ministro da Agricultura, Rodolfo Zea, explicou que o banco já conseguiu que as sementes de arroz, feijão e milho “sejam tolerantes a condições climatéricas extremas com tecnologias que reduzem o uso de água e as emissões de gases de efeito estufa em até 40%, aumentando seu rendimento em até 20%”.

O Sementes do Futuro teve um investimento inicial superior a 17,2 milhões de dólares (cerca de 15,7 milhões de euros), em parte suportado por investimento público, enquanto outros 17 milhões de dólares, investidos por Bezos, vão reforçar a capacidade deste projeto, acrescentou.

O banco de sementes ocupa uma área de quase 24.000 metros quadrados, dos quais 7.035 metros quadrados são construídos e 6.428 metros quadrados são cobertos.

Esta infraestrutura também servirá como uma biblioteca genética para desenvolver novas variedades de culturas nutritivas, que são adaptadas às condições específicas de cultivo em todo o mundo, salientou o ministro da Agricultura.

E também permitirá que amostras grátis sejam distribuídas a agricultores e investigadores de todo o mundo, fortalecendo as capacidades dos pequenos agricultores para se adaptarem às alterações climáticas e à variabilidade.


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