Comboios parados, pessoas retiradas de casa: incêndio em Ourém é “violento, complexo” e de “dimensão assustadora”

Incêndio deflagrou pelas 14:40 e mobiliza já mais de 500 operacionais apoiados por 157 veículos. Frente do fogo tem cerca de cinco quilómetros. “Será uma noite de muito trabalho”
O incêndio que deflagrou esta sexta-feira à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação de comboios na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. “O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância”, explicou o CDOS de Santarém.

O incêndio lavra desde as 14:40 da tarde desta sexta-feira na freguesia de Espite, em Ourém. Pelas 19.00, a frente de fogo teria já mais de cinco quilómetros de extensão e “uma dimensão assustadora”, segundo o repórter da CNN Portugal António Crespo, que se encontra na aldeia da Pederneira. Trata-se de “incêndio violento e muito complexo”, cujo combate tem sido dificultado pelas elevadas temperaturas, pelo vento intenso e pelo relevo do terreno. Além disso, há outros focos de incêndio nas proximidades.

Para já, o incêndio não atingiu nenhuma habitação, mas há várias estradas cortadas e cerca de 50 pessoas foram retiradas das suas casas por precaução e na sua maioria foram transportados para o lar de Espite.

“Estamos a falar de um território muito disperso, com casas muito dispersas no meio da floresta, e por uma questão de precaução entendemos por bem ir evacuando algumas casas, prevendo que o fogo poderia chegar perto dessas casas. Isso efetivamente foi feito, mas povoações inteiras não”, explicou à Lusa o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.

Durante toda a tarde, os bombeiros não têm tido mãos a medir. Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 21:20 o incêndio mobilizava 519 operacionais, com o apoio de 157 veículos.

De acordo com Luís Albuquerque, o incêndio continuava “com duas frentes ativas” e “com grande intensidade”.

“Os […]

Veja a reportagem na CNN Portugal.


Publicado

em

, ,

por

Etiquetas: